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Você sabia? O homem mais livre é o escravo da…

Foto: OCP News

Por: OCP News Jaraguá do Sul

27/04/2025 - 06:04

Essa afirmação parece contraditória, mas revela uma profunda verdade sobre a natureza da liberdade e da ordem social. Sob um olhar filosófico-jurídico, a lei não é uma simples limitação, mas a condição necessária para que a liberdade exista de forma concreta e não caótica.

Para pensadores como Kant, a liberdade verdadeira não é a ausência de regras, mas a autonomia racional de agir conforme princípios universais. A lei, quando justa e legítima, não oprime, mas garante que a liberdade de um não aniquile a do outro. Rousseau já afirmava que a submissão à “vontade geral” não é servidão, mas a expressão máxima da liberdade política, pois as leis refletem um pacto social que protege a coletividade.

No plano jurídico, a legalidade assegura direitos e deveres que impedem a arbitrariedade. Um homem que vive fora da lei pode parecer livre, mas está sujeito à insegurança e ao conflito permanente. Em contrapartida, quem obedece às normas vive em uma sociedade onde sua liberdade é reconhecida e protegida. Como dizia Montesquieu, “a liberdade é o direito de fazer o que as leis permitem” — não como restrição, mas como garantia contra o despotismo.

Assim, ser “escravo da lei” não é viver sob jugo, mas reconhecer que a verdadeira liberdade só floresce onde há ordem, justiça e respeito mútuo. A lei, longe de ser um cárcere, é o alicerce que permite ao homem agir com segurança e dignidade — tornando-o, paradoxalmente, mais livre do que aquele que a desconhece ou despreza.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação