Rodrigo Legatti, representante da Vigilância Sanitária de Palhoça, foi à Câmara de Vereadores do município alertar sobre a proliferação do Caramujo Africano (Achatina fulica) e divulgar orientações para combate ao molusco.
Introduzido no Brasil nos anos 1980 por engano, por criadores que pensavam que se tratava de escargot, molusco comestível, o caramujo africano tornou-se uma praga em todo o país.
Sem predadores e resistente a condições climáticas diversas, é classificado pelo Ministério do Meio Ambiente como uma praga urbana. A Instrução Normativa 73/2005 proíbe a criação e comercialização do Achatina fulica, mas a erradicação da espécie em território nacional depende da colaboração de toda a população.
O Caramujo Africano ataca e destrói plantações, contamina frutas e legumes, além de transmitir vermes e provocar doenças. Quanto adulto, atinge 15 cm de comprimento e oito cm de largura.
Atualmente é encontrado em 14 estados brasileiros. É resistente à seca e ao frio. Sobe com facilidade em muros e invade casas. Sobrevive em terrenos baldios, plantações abandonadas, sobras de construções, pilhas de telhas e tijolos.
Rodrigo Legatti explicou a importância de se manter os terrenos limpos e conservados, pois a falta de manutenção de terrenos baldios, deixados com mato alto, entulho e lixo facilitam a proliferação da praga.
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