UPA da Grande Florianópolis estão entre as cinco melhores do País

Unidades de saúde de São José passam a contar com uma material bilíngue em português e crioulo haitiano | Foto Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

07/02/2019 - 06:02

A UPA 24h do Bairro Forquilhinha, em São José, na Grande Florianópolis, acaba de ser reconhecida como uma das cinco melhores do país entre mais de 500 existentes no Brasil. Como reconhecimento, foi selecionada pelo Ministério da Saúde para, juntamente com outras quatro, para receber o projeto de capacitação Sepse realizado em conjunto com o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.

A UPA de Forquilhinha é administrada desde a inauguração, em dezembro de 2017, em parceria com o município, pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), que, com sede em Florianópolis, também administra hospitais e UPAs em Criciúma, Jaguaruna, Itapema, Balneário Barra do Sul e na Bahia.

De acordo com o diretor da UPA de Forquilhinha, Gustavo Colombo, o reconhecimento do trabalho realizado é motivo de orgulho e felicidade para ele e para toda a equipe. “A palavra de ordem aqui dentro é gratidão”. A UPA faz em torno de 9 mil atendimentos por mês.

O superintendente do Ideas, Sandro Demétrio, destacou que a conquista tem a participação de todos os funcionários, que são responsáveis pelo atendimento especializado nos casos de urgência e emergência na Grande Florianópolis.

Sobre o projeto

O Projeto Sepse é idealizado pelo Ministério da Saúde, por meio do Proadi-SUS, em parceria com o Hospital Sírio-Libanês. O objetivo do projeto é reduzir a mortalidade por sepse no Brasil.

Além de acompanhar os resultados, o Projeto Sepse consiste também na avaliação de todo o processo de trabalho, considerando o tempo gasto, material, resultados práticos e outros itens. Tudo é registrado em relatórios que são avaliados periodicamente.

Conhecida como disfunção ou falência de múltiplos órgãos, a sepse atinge aproximadamente 600 mil pacientes por ano no Brasil e é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTI nacionalmente. A taxa de mortalidade chega a 65% dos casos, enquanto que no mundo é em torno de 30% a 40%.

A doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado, devido à necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe de saúde.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.