Com 88% de aprovação na apuração das urnas, os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) decretaram greve a ser deflagrada no dia 1º de setembro, às 6h.
Na terça e quarta-feira foi realizado o plebiscito para aprovar ou rejeitar a greve, por tempo indeterminado, em decorrência das inúmeras pendências, destacadas entre elas:
- Não cumprimento da convenção coletiva de trabalho, relativo aos reajustes salariais dos anos 2018, 2019, 2020 e 2021;
- Férias atrasadas e vencidas;
- Atraso e falta de depósito do FGTS;
- Precarização dos equipamentos e condições de trabalho, reivindicação há quase dois anos, sem qualquer solução do problema.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos em Serviço de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cléber Ricardo da Silva Cândido, a decisão veio como a última opção, pois todas as tentativas feitas restaram infrutíferas.
“A greve será realizada dentro da legalidade, sendo que no curso da mesma será assegurado o direito de ir e vir, em respeito ao direito e consciência individual de cada um. Destacamos que sempre estamos abertos e dispostos a negociar, afim de que a paralisação seja evitada, assegurou.