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Toxina encontrada em ostras e mexilhões em Florianópolis não afeta Fenaostra

Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia | Foto Epagri/Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

12/09/2019 - 17:09 - Atualizada em: 12/09/2019 - 17:32

Santa Catarina tem mais uma região de cultivo de ostras e mexilhões interditada devido à presença de toxina diarreica. A secretaria de estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anuncia a proibição da retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia, na localidade da Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis.

Esta é a quinta área de cultivo interditada no estado – Barra e Laranjeiras, em Balneário Camboriú, Armação do Itapocorói, em Penha, e Ponta do Papagaio, em Palhoça, também seguem com restrições.

A medida foi necessária após análises laboratoriais detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves dessas regiões.

Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

“Em Santa Catarina o monitoramento dos moluscos é constante e rotineiro. A maré vermelha é um processo natural. Seguiremos atualizando as informações e emitindo alertas até que a situação no litoral catarinense esteja normalizada”, explica o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.

Fenaostra segue até domingo com controle garantido | Foto Divulgação/ PMF.

Sem problemas na Fenaostra

A interdição dos cultivos da Ponta do Papagaio e Caieira da Barra do Sul não deve interferir no andamento da 20ª Fenaostra. Nas últimas semanas a Secretaria da Agricultura e a Cidasc alertaram os maricultores e donos dos estabelecimentos para que colhessem as ostras e fizessem um estoque como forma de prevenção.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, dando garantia e segurança para os produtores e consumidores.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.