Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Teste mal sucedido que faz mosquitos geneticamente modificados se reproduzirem no Brasil não passa de rumor

Mosquito da dengue na pele de uma pessoa

Foto Reprodução/Ministério da Saúde

Por: OCP News Jaraguá do Sul

19/09/2019 - 10:09

A informação que circula na internet de que um teste experimental para reduzir o número de mosquitos na cidade de Jacobina, na Bahia, liberando mosquitos geneticamente modificados, não passa de um rumor.

A fake news afirma que traços dos insetos mutantes foram detectados na população natural de mosquitos. Segundo a empresa Oxitec, responsável pela iniciativa, o projeto, na verdade, foi bem-sucedido.

Mosquitos OX513A foram liberados durante 117 semanas e resultaram na supressão contínua das populações de Aedes aegypti nas áreas tratadas, totalizando uma redução de 94% na população de mosquitos, durante o experimento.

A empresa também declara que os resultados demonstram que a técnica requer uma liberação contínua nas áreas tratadas. A linhagem OX513 desaparece do ambiente algumas semanas após a interrupção das liberações.

Funcionaria como um inseticida, mas com um processo biológico: enquanto você aplica, vê o efeito. Se parar de usar, os mosquitos voltam.

Além disso, segundo a Oxitec, o efeito de supressão populacional não é imediato: é preciso liberar continuamente por aproximadamente um ano para que se possa começar a controlar a população.

“Foram 14 anos de pesquisas antes do ensaio de campo em Jacobina. No local, foram 36 semanas de estudos antes da liberação dos mosquitos. Sendo assim, é um equívoco afirmar que a liberação foi precipitada – principalmente se a afirmação vier de concorrentes, com interesses comerciais contra o estudo”, afirma a nota oficial da empresa.

 

Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:

WhatsApp

Telegram

Facebook Messenger

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

OCP News Jaraguá do Sul

Publicação da Rede OCP de Comunicação