Terreno do Cedup de Guaramirim será doado ao Estado

A aprovação de projeto que doa o terreno do Cedup (Centro de Educação Profissional) ao governo do Estado, nesta terça-feira (9) pelos vereadores de Guaramirim, conclui uma das últimas etapas burocráticas para o tão esperado início das atividades.

A obra começou há mais de sete anos, mas, mesmo com a conclusão, o prédio continuou fechado.

O projeto, de autoria do governo municipal – que repassa o imóvel onde o Cedup foi construído, em Guaramirim, para o Estado -, foi aprovado pelos vereadores em votação única. Agora, a matéria retorna ao Executivo para ser sancionada.

O prefeito de Guaramirim, Luís Chiodini (PP), explica que o terreno precisa estar no nome do Estado para que o ente finalize a última prestação de contas junto ao governo federal.

O projeto do Cedup, relembra Chiodini, é uma parceria entre o Município – com a doação do terreno -, o governo federal – com os recursos para a construção do prédio -, e o governo do Estado, para mobília e gestão das obras.

A partir da aprovação da prestação de contas por parte da União, o Estado fará a compra dos móveis, o que deve custar em torno de R$ 1,5 milhão, conta o prefeito.

“E o Estado tem dinheiro para isso, a dotação já existe na Secretaria de Estado da Educação, conforme conversa com o secretário estadual”, diz Chiodini.

Em seguida, o prefeito espera que o governo catarinense repasse o imóvel para o nome do Município – conforme o que já foi acordado entre os entes -, para que o governo municipal dê continuidade às negociações, repassando a gestão do Cedup a alguma instituição de ensino.

Cursos estão em discussão

O prefeito estima entre seis a oito meses até a conclusão das etapas pelo governo estadual e a retomada do Cedup ao Município, e também para a definição de quem deverá assumir a gestão da unidade.

A ideia, diz Chiodini, é que o Centro de Educação esteja em funcionamento para a população no ano que vem.

Chiodini diz que no momento os cursos a serem oferecidos ainda estão sendo discutidos durante as negociações com as entidades – como o Instituto Federal Catarinense (IFC) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

No entanto, o prefeito avalia que seriam mais interessantes para a região cursos nas áreas de tecnologia, metalúrgica e ao menos um curso em agricultura.

 

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