Cada respirador pode salvar, por mês, de duas a três pessoas com covid-19. Esse cálculo é motivo de emoção e orgulho para a equipe de 12 profissionais (engenheiros e pesquisadores) que está trabalhando para consertar respiradores, no Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser (ISI).
Eles fazem parte da força-tarefa que também integra a Associação Catarinense de Medicina (ACM) e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).
As entidades se uniram para municiar os hospitais de todo estado com equipamentos de ventilação mecânica para o enfrentamento da fase aguda da pandemia e a ampliação dos casos com complicações respiratórias causadas pela doença.
Na quinta-feira (29), os técnicos e o gerente de inovação do ISI, Alceri Schlotefeldt, juntaram-se ao presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, para uma videoconferência com a meta de comemorar a entrega de 50 respiradores consertados e aptos para uso.
Dos 89 respiradores recebidos pelo Senai, em desuso por problemas mecânicos, 75% foram devidamente consertados e entregues a hospitais em diversas regiões do estado.
A Associação Catarinense de Medicina foi a responsável pela articulação que possibilitou o mapeamento dos respiradores que precisavam de conserto, primeiro na rede pública e, num segundo momento, também dos equipamentos inativos na rede de convênios e privada de saúde.
Em todo o Brasil, a rede voluntária formada pelo Senai, em conjunto com indústrias e instituições, já devolveu 1.016 ventiladores pulmonares a hospitais de 223 cidades do Brasil.
Estimativas da ACM apontam que existem pelo menos 3.600 ventiladores pulmonares fora de uso no país que podem ser consertados e colocados em uso em defesa da saúde dos brasileiros.
Com informações da assessoria de imprensa
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