Sintomas do coronavírus em jovens: veja o que fazer se você acha que está doente

Por: Elissandro Sutil

22/03/2020 - 09:03 - Atualizada em: 22/03/2020 - 14:46

Com a massiva disseminação do COVID-19 pelo mundo, o cuidado com as pessoas que estão no grupo de risco, como os idosos, foi redobrado, mas a doença ainda gera dúvidas sobre quais são os sintomas do coronavírus em jovens.

O coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias.

 

 

Em grande parte dos casos, os infectados apresentam os sintomas comuns de uma gripe, mas a doença pode desenvolver um quadro mais grave, causando até mesmo a morte.

O grande risco, porém, é que muitas pessoas, especialmente as mais jovens, não apresentam nenhum sintoma.

Veja os sintomas associados ao coronavírus

  • Tosse
  • Febre
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou sensação de pressão no peito
  • Demora para a recuperação

Jovens não apresentam sintomas do coronavírus

Uma das grandes ameaças do novo coronavírus é a facilidade de transmissão, que pode acontecer pelo contato e por gotículas respiratórias.

Isso é perigoso, especialmente porque muitos dos infectados não apresentam sintomas da doença.

Este cenário assintomático, ou seja, sem sintomas, é mais comum na população jovem.

Por conta deste quadro, os jovens podem estar mais propensos a se tornarem vetores de disseminação do COVID-19.

Ao não apresentar sintomas, a pessoa se considera saudável e mantém as atividades normais do dia a dia, o que facilita o contato com quem está no grupo de risco.

Como saber se estou doente?

Para se enquadrar em um possível caso de coronavírus, além dos sintomas listados acima, você também precisa se encaixar em uma das situações apresentadas pelo Ministério da Saúde. Confira:

Viajante

Pessoa que apresente febre E pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E com histórico de viagem para país com transmissão sustentada OU área com transmissão local nos últimos 14 dias.

Contato próximo

Pessoa que apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E histórico de contato com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias.

Contato domiciliar

Pessoa que manteve contato domiciliar com caso confirmado por COVID-19 nos últimos 14 dias E que apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia).

Nesta situação é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.

O que fazer se acho que estou doente?

O Ministério da Saúde desenvolveu um aplicativo com dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão, mapa de unidades de saúde e até uma lista de notícias falsas que foram disseminadas sobre o assunto.

Nesta ferramenta, você pode consultar se os sintomas são compatíveis e verificar que decisão você deve tomar no momento.

O indicado é que procurem as unidades de saúde somente quem apresentar algum dos sintomas do novo coronavírus durante um longo período ou que estejam passando por um quadro de dificuldades respiratórias.

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Importância do isolamento social

Como apontado anteriormente, é possível que os jovens não apresentem sintomas do coronavírus, mas isso não significa que não haja possibilidade de transmissão da doença para outras pessoas.

Por isso, a recomendação é que os jovens, assim como toda a população, permaneça em casa, evite locais com aglomero e adote medidas de higiene como lavar as mãos frequentemente.

Foto Studio OCP