Programa para mulheres agrícolas de Massaranduba ganha um dos maiores prêmios ambientais do Brasil

Foto Divulgação/Prefeitura de Massaranduba

Por: Elissandro Sutil

29/07/2020 - 14:07 - Atualizada em: 30/07/2020 - 10:08

A participação ativa da mulher na agricultura através do projeto “Gestão Ambiental para Mulheres Agricultoras como Ferramenta para a Sustentabilidade” deu à Massaranduba, o prêmio “Expressão de Ecologia”, considerado hoje, a maior premiação ambiental do Sul e de maior longevidade do país.

Esta é a segunda vez que o município recebe o prêmio, a primeira foi em 2017, com o projeto “Semente Viva”.

O projeto premiado é coordenado Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, através da engenheira agrônoma Lilian Fernanda Sfendrych Gonçalves.

“Este é o segundo prêmio Expressão de Ecologia que a Prefeitura de Massaranduba recebe. Agora, receber novamente este prêmio, significa que estamos no caminho certo, o caminho do bem”, diz a engenheira.

A iniciativa conta com a parceria das secretarias de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, Agricultura e demais entidades e setores ligados ao segmento.

O programa foi criado através do projeto de extensão “Educação para transformação” da Universidade do Vale do Itajaí.

A proposta é ensinar gestão ambiental para mulheres agricultoras por meio da educação e percepção ambiental, adotando medidas agroecológicas para o desenvolvimento sustentável das propriedades rurais.

Foto Divulgação/Prefeitura de Massaranduba

Para isso, diversas oficinas foram realizadas ao longo de 2019. Alguns dos temas abordados foram:

  • Empoderamento da mulher,
  • agroecologia,
  • sistemas de compostagem,
  • plantas medicinais,
  • plantas alimentícias não convencionais,
  • mulheres empreendedoras,
  • processamento de alimentos.

A partir do projeto, foram criadas a feira de economia solidária e a Unidade Demonstrativa de Transição Agroecológica, no Pesque Pague Três Lagoas, de propriedade de Clara e Sérgio Lubawski.

“Trabalhar com o gênero mulher nos acaba trazendo confiança, o resgate de valores culturais, cuidado com a terra e com o ambiente, a alimentação saudável, além de despertar iniciativas envolvendo o empreendedorismo feminino, visando à igualdade de gênero”, diz a engenheira.

As oficinas vão continuar sendo feitas, informa Lilian. Mas a equipe aguarda a possibilidade de reunir as agricultoras para realizar as atividades práticas, já que no momento o país enfrenta a pandemia do coronavírus.

 

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