Membros da equipe de redes sociais da Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) estiveram ontem em Jaraguá do Sul para elaboração de material especial sobre o programa de “Apadrinhamento Afetivo” à crianças e adolescentes.
Por ser uma inovação da Lei Federal e Jaraguá do Sul ser referência no serviço, em funcionamento desde 2015, a proposta da Alesc é divulgar o programa. O “Apadrinhamento Afetivo” é coordenado pelos serviços de acolhimento institucional, tendo o apoio do Poder Judiciário e Ministério Público.
“Como é uma inovação que veio na Lei Federal no fim do ano passado, nosso intuito é divulgar o trabalho feito aqui. Como Jaraguá do Sul já estava na frente, a questão é mostrar ao resto do estado para, cada vez mais, os abrigos de outros municípios fazerem esse trabalho”, declara Monique Margô Serafim, membro da Assessoria de Comunicação Social da Alesc.
Reinserção social
A secretária municipal de Assistência Social, Maria Santin Camello, revela que o programa de apadrinhamento leva em consideração a necessidade das crianças e adolescentes atendidos, assim como a disponibilidade dos padrinhos.
Viviane e Thiago deram depoimento sobre sua experiência com adolescentes no programa | Foto Eduardo Montecino/OCP News
O Apadrinhamento Afetivo atinge crianças e adolescentes que estão nos abrigos e contam com possibilidades remotas de reinserção familiar e adoção.
“O objetivo é proporcionar convivência comunitária, podendo buscar os afilhados na instituição de acolhimento para passeios e outras atividades”, explica a secretária.
Há, ainda, possibilidade de participar de outras duas modalidades. No Apadrinhamento de Serviços a pessoa física ou jurídica atende conforme sua especialidade profissional: dentista, psicólogo, entre outras.
Já o Apadrinhamento Material consiste no suporte material ou financeiro, seja doando roupas, calçados, materiais escolares, custeando tratamentos de saúde, cursos, entre outros.
O casal Viviane Rodrigues, 34, e Thiago de Souza, 31, apadrinhou uma adolescente durante um ano e meio e atualmente possui outra afilhada, há seis meses. Segundo eles, esta é uma grande oportunidade de reinserir socialmente as crianças abrigadas em instituições.
Critérios para apadrinhar
- Ter disponibilidade de tempo para participar efetivamente da vida do afilhado;
- Ter mais de 21 anos;
- Participar de reuniões e encontros com a equipe técnica do programa;
- Apresentar toda a documentação exigida;
- Consentir visitas técnicas na sua residência;
- Respeitar as regras e normas colocadas pelos responsáveis.
Para mais informações, ligue nos telefones (47) 3370-8981 ou (47) 3371-0695.
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