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Prefeitura da Grande Florianópolis mantém interdição de lago contaminado por botulismo

Autoridades alertam para que a população respeite a sinalização e não entre em contato com a água do lago na Pedra Branca | Foto AMO Pedra Branca/Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

29/05/2019 - 12:05 - Atualizada em: 29/05/2019 - 12:26

Uma força tarefa composta pela Vigilância Sanitária de Palhoça, Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Defesa do Cidadão e Bem Estar Animal, Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Fundação Cambirela de Meio Ambiente (FCAM), médicos veterinários e representantes da Associação de Moradores do bairro Pedra Branca decidiu ampliar o espaço de interdição do lago da Pedra Branca.

Em reunião coordenada pela prefeitira a medida foi tomada, principalmente após a emissão do laudo de necropsia que confirmou a presença da bactéria Clostridium botulinum, causadora do botulismo, nos animais que morreram recentemente no lago.

A força tarefa decidido expandir o perímetro  de interdição e a sinalização por tempo indeterminado até a descontaminação do local. Paralelamente, as aves sobreviventes permanecem em quarentena para tratamento e está sendo providenciada a compra de aeradores para aumentar a movimentação, renovação e oxigenação da água nos dois lagos.

As autoridades alertam para que a população respeite a sinalização e não entre em contato com a água do lago, com o gramado, com os animais e principalmente com as fezes das aves, sob risco de contrair botulismo.

O que é o Botulismo

Doença de natureza tóxica, decorrente da ingestão de toxina botulínica, que em humanos causa envenenamento grave e até a morte. Os sintomas incluem, principalmente, paralisia das pernas, pálpebras, pescoço e musculatura respiratória.

A bactéria que causa a doença pode ser encontrada no solo, na água não tratada ou em alimentos em conserva ou enlatados. Quem sentir algum dos sintomas deve procurar ajuda médica imediatamente.

Indícios apontam que a contaminação do lago tenha sido causada por alimentos contaminados jogados na água e ingeridos por peixes e aves que vivem no local.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.