A Prefeitura de Jaraguá do Sul aprovou reajuste de 14,5% nas tarifas de táxis. O decreto 10.872/2016, assinado pelo prefeito Dieter Janssen em 18 de maio, autoriza que a bandeirada passe dos atuais de R$ 4 para R$ 4,58. A bandeira 1 (das 6h às 20h), passa a ser R$ 2,80; bandeira 2 (a partir das 20h até 6h) R$ 3.36 e a hora parada, R$ 26,29. O presidente da Associação dos Motoristas Autônomos da Região do Vale do Itapocu, Elizeu Petry, confirma que no dia 28 de janeiro protocolou pedido à Diretoria de Trânsito e Transportes reivindicando 16,78%, que corresponde à soma da inflação de 2014 e 2015. O último reajuste havia sido concedido em 8 de janeiro de 2014. Segundo Elizeu, no último dia 25, a Associação enviou pedido para oficina credenciada em Massaranduba providenciar as mudanças técnicas relacionadas ao novo chip com os reajustes para os taxímetros. O passo seguinte será enviar o chip ao Inmetro, que autorizará o uso do equipamento. Calcula que para atualizar o chip, o investimento dos taxistas será de R$ 200. “Estamos aguardando a liberação do chip até a semana que vem”, estima. Ainda segundo Petry, hoje existem cerca de 200 associados na microrregião. Destes, cerca de 90 atuam em Jaraguá do Sul. O taxista Cláudio Sbardelati, 45 anos, com 25 anos de praça, trabalha no ponto próximo aos Bombeiros Voluntários. Calcula que esse ano teve uma queda em torno de 25% no movimento do mês. “Atendia uma empresa que, em função da crise, deixaram de usar o serviço”, reconhece. “Acho que esse reajuste veio para equilibrar um pouco os gatos”, diz. A gerente de relacionamento e usuária do serviço, Bianca Campregher, lamenta o reajuste. “Vai aumentar os nossos custos, e isso para nós é péssimo”, lamenta. Nova lei em aberto O diretor de Trânsito e Transportes de Jaraguá do Sul, Rogério Kuhmlehn, salienta que o reajuste de 14,50% foi concedido dentro de uma análise técnica sobre a inflação acumulada dos últimos dois anos. Sobre a nova lei de concessões, explica que tramita no Jurídico. A atual legislação, reconhece, é de 1985. “A nossa expectativa é concluir até o final do ano, apesar de não ser uma questão prioritária”, declara. Dentre as prioridades, aponta, estão os processos licitatórios da Via Verde, identificação de logradouros públicos e adequações nos novos abrigos de passageiros.