Guerra da Síria: Astrologia indica que ataques são prenúncio do que pode vir

Por: OCP News Jaraguá do Sul

15/04/2018 - 12:04 - Atualizada em: 16/04/2018 - 16:35

 

Ludmila Souza especial para o OCP NEWS

Foi um fim de semana tenso após os ataques liderados pelos Estados Unidos contra a Síria, na noite de sexta-feira, horário do Brasil. Astrologicamente, já se esperava tensão e agressividade no ar entre abril e junho, tudo por causa das tensões entre Marte, o planeta da guerra, e Saturno, o planeta do poder e da política.

Estes dois planetas vivem um dueto que começou a se intensificar na semana passada. Marte e Saturno estão em Capricórnio, ambos muito fortes e muito próximos. Semana que vem, Saturno se mexe para se afastar de Marte – mas isso não é alívio para ninguém.

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O mapa do local e horário do ataque traz um pouco mais de luz sobre a situação. Bom, pelo menos tenta, porque a situação é confusa. Tanto Marte quanto Saturno estão muito próximos a Plutão, o verdadeiro Senhor das Profundezas, que lida com grandes esquemas de poder e pode muito bem intensificar as tensões.

Depois do dia 20 de abril a influência planetária de Plutão aumenta muito sobre Marte, mesmo quando o Senhor das Trevas começar seu longo período retrógrado. Isso não é um sinal muito otimista.

Também não é muito promissor o fato de que Marte forma um aspecto muito desafiador com outro planeta imprevisível e explosivo: Urano, o transformador. Ainda em Áries, Urano não hesita em colocar fogo neste fogaréu. Este é um aspecto muito importante na conjuntura.

Outro detalhe: Plutão, que rege as profundezas, evidencia a briga por poder político (os Estados Unidos aproveitaram para bombardear alvos de seu inimigo, o Hezbollah) e também por tesouros subterrâneos. Plutão rege reservas petrolíferas.

O ataque liderado pelos Estados Unidos no sábado (horário da Síria), com bombardeios a Homs e à capital Damasco, foi em retaliação ao atentado com armas químicas conduzido em Douma, uma área rebelde. Esse tipo de ação química e envenenamentos em geral são regidos por Netuno, que se encontra em Peixes (seu domínio) na primeira casa.

Este grande planeta também deixa tudo enevoado e embaçado. Não é possível ter uma clareza com Netuno, por isso tudo continua muito incerto e imprevisível a respeito do caso, da autoria do ataque e de suas consequências.

Também não é um bom sinal que o signo ascendente seja Aquário. Seu regente mais tradicional é Saturno, e o moderno é Urano, que se engalfinha com Marte, o Senhor da Guerra. Situações que envolvem Saturno tendem a se tornar sólidas, crônicas e prolongadas – como esta guerra.

Observem que Saturno está na casa 11, a casa de Aquário. Ele vai querer ficar ali um bom tempo, pois está forte. Esta é a casa de nossos sonhos e esperanças, mas com Saturno ali não serão sonhos otimistas.

Os triângulos azuis que envolvem Saturno e Plutão representam aspectos chamados de trígono, que normalmente se referem a movimento: uma vez começados, estes movimentos são difíceis de se deter. Felizmente, estes trígonos envolvem signos de terra e de água, em que a estabilidade e a instabilidade têm mais chance de se alternar. Mas não são exatamente animadores.

É interessante notar que a casa 10, a casa da imagem pública e do poder, está ocupada por Júpiter em Escorpião. Este planeta aumenta a repercussão dos ataques e está empenhado em fazer uma faxina de poder, em cortar o que já está velho e carcomido.

Não podemos ter certeza de que seja uma ameaça real à casa de Assad, que está no poder sírio desde que deu um golpe em 1970, mas certamente enseja a coalizão internacional (Júpiter rege o estrangeiro) e uma expansão do ataque. Como Júpiter está retrógrado, porém, este tiro pode literalmente sair pela culatra.

É importante deixar claro a imprevisibilidade destes ataques em relação a um conflito envolvendo tantos países com diferentes interessantes. Também na casa 1, ao lado de Netuno, o cármico Quíron, que se preparar para sair de Peixes e entrar em Áries, está no chamado grau anarético: o grau 29 carrega sempre um altíssimo índice de imprevisibilidade.

Feridas antigas são remexidas, já que ataques químicos não são novidade nesta guerra que completa sete anos com um número de vítimas inacreditavelmente alto. Cálculos mais otimistas indicam ter morrido uma Florianópolis inteira nos anos de combates que envolvem centenas de grupos e quase duas dezenas de nações.

Para encerrar, uma nota histórica: em 1970, foi uma conjunção Marte-Urano que levou Hafez al-Assad ao poder, hoje nas mãos do filho Bashar al-Assad. Agora um aspecto desfavorável também em Marte-Urano interpreta um papel importante neste ataque.

Urano é um planeta importante no mapa astral do presidente Donald Trump – ele é conjunto a seu Sol natal, o que pode ajudar a explicar seu caráter imprevisível e explosivo. De qualquer forma, posicionamentos de Saturno e Plutão indicam que esta guerra está longe de terminar, mas que pode ser ela mude um pouco.

Nada indica que um final esteja próximo. Isso não quer dizer que os ataques vão continuar, ou que eventualmente possa haver novos bombardeios – de ambos os lados, claro. Não existe um fim à vista. O problema é que, numa guerra, os finais nunca são felizes. Apenas o final já seria um avanço. Mas não é isso que se anuncia, infelizmente.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação