A obra de revitalização da SC-110, entre Jaraguá do Sul e Pomerode, está paralisada desde a última semana.  A ordem foi dada no dia 1º de maio, após o vencimento do contrato com a Sotepa, empresa responsável pela fiscalização dos trabalhos. A expectativa é que o Governo do Estado aponte uma alternativa até o final da tarde de hoje para que a empresa retome o projeto. O secretário da ADR (Agência de Desenvolvimento Regional), Leonel Floriani, esteve ontem no Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) para pedir solução para o impasse. De acordo com a assessoria de imprensa da agência, sem a fiscalização, a empresa responsável pela obra, a Paviplan, fica impossibilitada de trabalhar. “Em 24 horas eles prometeram apontar uma alternativa de supervisão para a gente terminar definitivamente um trecho de seis quilômetros”, comentou. Segundo Floriani, a empresa estaria pronta para aplicar a última camada de asfalto no trecho entre o motel Kalahari e o Mercado Gumz. “Garantiram-me a finalização em 45 dias, esperamos que a empresa esteja habilitada a retomar na semana que vem”, declarou. A obra inacabada tem gerado problemas para motoristas, ciclistas e pedestres que transitam pela rodovia. O porteiro, Valdir Espíndola, percorre diariamente mais de dois quilômetros entre a casa, no Rio Cerro, e a indústria em que trabalha. A principal dificuldade é falta de pintura na pista. “A noite fica ainda mais perigoso, você não enxerga nada. Tem carros cruzando. Agora são três pistas, alguns motoristas não sabem qual é a pista certa”, descreveu. A ADR aponta que as sinalizações não estão incluídas na licitação da obra e que o serviço será feito pelo Deinfra. Segundo Floriani, a pintura ainda não pode ser feita porque a camada definitiva de asfalto não foi aplicada. “Se a situação não se resolver vou cobrar uma pintura temporária”, assegurou. A revitalização, com alargamento da rodovia, será feita em 12 quilômetros de extensão. O valor inicial do investimento, firmado em maio de 2014, era de R$ 11,4 milhões, mas um aditivo elevou os gastos para R$ 12,6 milhões. Um novo reajuste contratual e mais 25% nos insumos devem ser aplicados ao contrato este ano. A Paviplan já recebeu R$ 3,3 milhões e, de acordo com a ADR, em torno de 50% dos trabalhos foram concluídos.