O que o público pode esperar da Noite de Abertura do Festival de Dança de Joinville?

Espetáculo leva ao palco mais de 50 bailarinos | Foto Divulgação

Por: Windson Prado

18/07/2018 - 13:07 - Atualizada em: 18/07/2018 - 13:10

A curadoria artística do Festival de Dança de Joinville escolheu um dos principais clássicos do ballet para tão esperada Noite de Abertura. A apresentação será dançada por integrantes da Companhia Brasileira de Ballet, do Ballet da Escola Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e bailarinos convidados. O trabalho foi remontado e dirigido por Jorge Texeira, diretor da Cia Brasileira.

O público pode esperar requinte, delicadeza e perfeição do ballet clássico de repertório e bailarinos famosos no palco. Um dos muitos destaques da noite é Marcelo Misailidis, que já foi curador do evento, e na peça faz o papel do Bruxo. Já Beatriz de Almeida, que se destacou como primeira bailarina do Ballet de Stuttgart, representará a Rainha.

O príncipe e a princesa serão interpretados pelo casal principal do Ballet Nacional Del Sodre (BNS), de Montevidéu, os brasileiros Gustavo Carvalho e Mel Oliveira.

“Estou feliz com o convite do Festival e faremos uma grande noite somando o talento de diferentes companhias e bailarinos para encantar o público com uma das mais belas peças do balé clássico mundial”, destaca o diretor Jorge Texeira.

Os ingressos para a apresentação estão esgotados, mas quem quiser assistir à peça pode tentar conseguir entradas na hora. Isto porque parte dos ingressos destinados à patrocinadores precisam ser validados até 15 minutos antes do evento. Se eles não foram validados, os lugares são vendidos ao público em geral.

Os preços para todas as apresentações pagas do Festival de Joinville variam de R$ 24 a R$ 110, com meia-entrada para participantes, estudantes, idosos a partir de 60 anos, portadores de deficiência (e acompanhante, se necessário), professores da rede estadual de Santa Catarina e do município de Joinville, doadores de sangue e ciclistas que utilizarem o bicicletário do evento.

O espetáculo de abertura: O Lago dos Cisnes

Balé em prólogo e quatro atos, de Marius Petipá e Lev Ivanov

Prólogo

Adormecido no jardim do castelo, o Príncipe Siegfried, que completa 21 anos, tem um sonho estranho e premonitório. Em seu sonho, uma linda princesa passeava distraidamente, quando é capturada e enfeitiçada por um cruel Bruxo, o Von Rothbart, que a transforma em um belo cisne.

 A Companhia Brasileira de Ballet

A Companhia Brasileira de Ballet, sob a direção de Jorge Texeira desde 1991, destaca-se no cenário das grandes companhias de dança do país e, nesse período, vem preparando grandes produções de balé clássico de repertório e diversas montagens compostas por trechos de balé clássico de repertório, balé clássico, neoclássico e contemporâneo. Apresentou-se em nove estados brasileiros, somando mais de 30 cidades, além de palcos internacionais, como Argentina, México, Estados Unidos, Suíça, China e Mônaco. Em 2012, representou o Brasil no Karmiel Dance Festival, em Israel, de onde seguiu turnê por sete cidades desse país e na Colombia, onde apresentou a versão completa do balé O Quebra Nozes, para um público superior a 10 mil pessoas, com grande sucesso de crítica e público.

Sobre o Ballet Escola

O Ballet da Escola Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é uma companhia de dança pré-profissional constituída por bailarinos dos últimos anos do curso de formação profissional e bailarinos formados da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O objetivo central é propiciar aos integrantes uma experiência e o amadurecimento profissionais para que em um futuro próximo possam ingressar no mercado de trabalho da dança em companhias profissionais nacionais ou internacionais. O projeto proporciona aos bailarinos a oportunidade de aprender, ensaiar e apresentar obras de balé clássico, neoclássico e dança contemporânea, criadas especificamente para a companhia, além de balés clássicos de repertório, ampliando seu desenvolvimento técnico, artístico e cultural e possibilitando a experiência de uma rotina profissional. Conta com direção geral de Helio Bejani e direção artística de Jorge Texeira.