Nos dias atuais, a rotina de trabalho dos pais, que passam o dia fora de casa no trabalho, não favorece a interação em família. Os pais só chegam em casa de noite e os filhos ficam o dia desacompanhados, o que significa que o crescimento deles muitas vezes não é acompanhado.
Quando entram na adolescência, o questionamento sobre o que querem para o futuro começa, tanto dos pais como de professores e a pergunta que mais escutam é “o que você quer fazer da vida?”. Na maioria das vezes, eles não têm essa resposta ainda.
Muitas vezes acabam passando dias na frente do computador ou celular, criam o mundo deles e aumentam ainda mais essa distância entre os pais. Muitos pais não sabem o que fazer nessa fase com os filhos. Alguns tentam recuperar o tempo perdido na infância, já outros preferem buscar ajuda de outra forma.
Alguns internautas compartilharam sobre essa fase da adolescência e dão conselhos sobre o assunto.
“Houve um tempo, lá no passado, que você tinha autoridade suficiente para propor programas alternativos, e seus filhos provavelmente aceitariam com prazer. Mas, muitos pais caem na armadilha do computador. É mais cômodo, a criança fica em casa, não há perigos de um jogo de futebol, por exemplo. O tempo passa, a criança se adapta à rotina. Quando você acorda, seu filho tem 18 anos, e passa muitas horas na frente do computador. O ideal teria sido um jovem com consciência, com períodos claros de atividades ao ar livre, numa escolinha de futebol, numa piscina, etc. Com interação social com outras crianças da idade dele. Tente fazer programas em família. No início, esses programas podem parecer chatos, muito provavelmente o jovem vai continuar enfiado no computador, mas tente”.
“Quando tinha 18 anos, eu não fazia nada além de passar 24 horas na frente do computador. Como uma pessoa curiosa e fanática pelo conhecimento, acabei me encontrando no mundo da programação. Hoje, com 24 anos, sou programador, trabalho com o que amo e continuo fazendo a mesma coisa que fazia com 18 anos: passo o dia na frente do computador, no conforto da minha casa, sem estresse, trabalhando no meu horário e me tornei uma pessoa independente”.
“Vou ser bem direto e didático, o que ele gosta de fazer no computador? Converse com ele sobre isso, apoie-o no que está mais dedicando o tempo, dependendo da resposta, pesquise como conseguir ajudar ele a se profissionalizar”.
“Se o filho fosse meu, eu insistiria em mostrar a ele que cada ser humano é um ser único e tão individual quanto o próprio Universo”.
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