Desde o início da campanha de vacinação contra o sarampo em Jaraguá do Sul neste mês, a procura pela imunização nas unidades de saúde vem sendo baixa.
Entre as crianças com 12 meses, 72% do público está protegido, no entanto, o número é acumulado desde janeiro porque a dose contra o sarampo já está no calendário de vacinas para esta idade.
Em relação à “dose zero”, que abrange as crianças de seis a 11 meses e foi lançada recentemente pelo governo federal, 50% ainda não foi imunizado.
Até o momento, em Jaraguá do Sul, foram registrados sete casos suspeitos, mas todos deram negativo.
“Estamos estendendo o horário para aquelas pessoas que não conseguiam ir até a unidade de saúde devido ao horário de trabalho. A Central de Vacinas está ficando aberta até às 19hs de segunda a sexta, mas o que observamos foi pouquíssimo movimento nesse horário”, relata a supervisora de imunização da Secretaria de Saúde, Ana Cristina Kneipp,.
O horário estendido permanece até o dia 18 deste mês. É importante chegar antes das 19h para que haja tempo hábil de preparação da vacina.
Todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos, acompanhadas de um responsável e da carteira de vacinação, devem comparecer na unidade de saúde com sala de vacina mais próxima.
Ou, no horário diferenciado das 7h30 às 19 horas, exclusivamente na Central de Vacinas, no Centro. O telefone da Central de Vacinas é 3276-8900.
Em Jaraguá, o Dia D de vacinação contra o sarampo será no próximo sábado (19), quando as unidades de saúde com sala de vacina estarão abertas das 8h às 17h. A campanha vai até o dia 25 de outubro.
Casos em Schroeder e Guaramirim
Dos 34 casos de sarampo confirmados em Santa Catarina, dois foram na microrregião. Um em Guaramirim e outro em Schroeder, segundo o boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).
Ainda há registros de 17 casos em Florianópolis; três em Barra Velha; dois em Joinville e Palhoça; e um em Balneário Camboriú, Guabiruba, São João Batista, Imbituba e Concórdia.
As confirmações são classificadas como importadas pois as evidências epidemiológicas demonstram que os casos têm histórico de residência, deslocamento e ou provável contato com situações registradas no período de exposição no estado de São Paulo e Paraná, onde estão ocorrendo surtos.
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