“Não queremos fechar tudo de novo”, defende Salvaro

Por: OCP News Criciúma

08/07/2020 - 20:07 - Atualizada em: 08/07/2020 - 20:43

“Não queremos ir ao extremo e ter que fechar tudo de novo, com medidas radicais, como outros municípios”, disse o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, em relação ao aumento no número de casos e, principalmente, de hospitalizados, devido à Covid-19, na cidade.

Conforme boletim epidemiológico de ontem, Criciúma chegou à marca de 91 internados, entre suspeitos e confirmados, inclusive moradores de outros municípios, o maior número registrado desde o início da pandemia na cidade.

O chefe do Executivo criciumense colocou que o desejo é ver a cidade ativa e os números de infectados baixando, mas para isso é necessária a colaboração de todos.

Em pronunciamento on-line na tarde de ontem, ele explicou que o acompanhamento no número de casos da nova doença são realizados diariamente e que providências são tomadas de forma célere.

“O decreto do Governo do Estado prevê a volta às aulas no dia 3 de agosto e muita gente me pergunta sobre essa questão. Estamos analisando os números de manhã e tomando providências à tarde, por exemplo. Impossível, diante dos números, tomar uma decisão daqui a dez, 15 dias, imagina para 30 dias. A nossa responsabilidade é com a vida das pessoas, que vem em primeiro lugar. Se cada um fizer a sua parte, esses números irão melhorar. Peço a colaboração de todos. Precisamos baixar o número de pessoas internadas“, solicitou.

Regional

De acordo com ele, as medidas de restrição ou flexibilização serão tomadas, de agora em diante, de forma regionalizada, em conjunto e paralelamente com todos os 12 municípios da Região Carbonífera.

Salvaro ainda citou que toda a equipe teve um tempo para “conhecer” melhor o coronavírus, tomando as medidas pertinentes.

“Tem os testes rápidos da pesquisa científica, os centros de triagens, e o hospital de retaguarda do Rio Maina, com mais de 172 leitos que, se Deus quiser, não vamos precisar usá-lo. É como um seguro, você paga para não usar. É um hospital de retaguarda”, reforçou.

O secretário de Saúde, Acélio Casagrande, acrescentou que mais dez leitos de UTI serão disponibilizados para o Hospital São José, passando para 38.

 

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