As prefeituras municipais de Santa Catarina ainda não demonstram interesse em apoiar os imigrantes venezuelanos mesmo após o Ministério do Desenvolvimento Social garantir auxílio de R$ 400 por imigrante por um período de sete meses.
A Secretaria de Estado da Assistência Social foi quem recebeu o pedido de apoio do governo Federal, uma vez que o País já recebeu mais de 40 mil imigrantes e a maior parte deles está concentrada nos estados que fazem divisa com a Venezuela.
Após uma reunião com o ministro Alberto Beltrame, em 19 de abril, a secretária Romanna Remor prometeu verificar as possibilidades de abrigo nos municípios catarinenses para receber os imigrantes venezuelanos que sofrem com a crise política e econômica eu seu país.
Os municípios alegam que não há informações detalhadas de como esse repasse federal será feito. Para sanar as dúvidas, a secretaria fez um pedido formal dos destalhes ao Ministério do Desenvolvimento, mas ainda não obteve resposta.
O número de imigrantes que será acolhido pelo Estado ainda não foi definido, uma vez que depende das possibilidades de vagas, se é que vão existir. O governo Federal pretendia interiorizar 2,5 mil imigrantes, numa primeira etapa, em todo o País.
Segundo o Ministério, pelo menos 80% dos venezuelanos têm boa escolaridade, com ensino médio ou superior concluído, possuem carteira de trabalho e os documentos necessários para se estabelecerem no País.
Em Roraima (principal porta de entrada dos venezuelanos), 11 abrigos foram montados com capacidade para 500 pessoas cada, afirmou o ministro.