Correr contra o tempo. É essa sensação que cerca a moradora de Guaramirim Juliana Amábile da Silva Rosa, de 37 anos. Há quatro, ela descobriu que sofre de Distrofia Muscular de Cinturas 2B, uma doença degenerativa sem cura.
E para ajudar a pagar um tratamento feito somente na Tailândia, ela lançou uma vaquinha online, para conseguir R$ 180 mil, que vai bancar as despesas.
Clique aqui para acessar a página da vaquinha.
O valor total vai cobrir 25 dias de tratamento no hospital de Bangkok, a estadia e do marido Ariel, alimentação e passagens aéreas dos dois. Até o momento ela recebeu cinco doações, que somam R$ 340.
O tratamento com células-tronco deve amenizar as dores e retardar o avanço da doença, através de injeções. Essas células têm capacidade regenerativa, ajudando a regenerar os danos celulares.
Serão oito aplicações de células-tronco, acompanhadas de fisioterapia, hidroterapia, acupuntura, terapia ocupacional e nutricional.
Todas as atualizações sobre a luta da Juliana contra a doença estão sendo divulgados em na página Juntos com Juliana, no Facebook.
Descobrindo a doença
Assim que começou a sentir certos sintomas em 2005, Juliana sabia que havia algo errado. Afinal, a fraqueza, as quedas, dificuldades ao subir escadas e levantar os braços não eram normais.
Segundo ela, o processo para descobrir a doença foi longo e doloroso. Em 2009 ela recebeu o diagnóstico de Distrofia Muscular.
“Sofri muito no começo, queria muito entender o que acontecia com o meu corpo e por que estava acontecendo tudo isso comigo”, relembra.
Somente em maio de 2014, no Instituto Genoma da USP (Universidade de São Paulo), foi dado o diagnóstico definitivo, através de um mapeamento genético.
Em resumo, esta é uma doença degenerativa e progressiva, com o tempo o estado físico piora, trazendo a perda total dos movimentos das pernas e braços e, se não tiver acompanhamento adequado, problemas cardíacos e respiratórios.
Nesta longa caminhada, ela passou por vários médicos em Jaraguá do Sul, Blumenau, Joinville, Curitiba e São Paulo.
A motivação de buscar outros tratamentos ocorreu no último mês, com a evolução da doença.
“Eu e o meu marido pesquisamos muito e encontramos duas pessoas que fizeram esse tratamento em Bangkok. Uma delas foi muito receptiva e me incentivou a buscar este tratamento, pois ela teve uma boa evolução e estabilidade da doença desde janeiro de 2017”, explica.
Em contato com o hospital, foram feitas análises criteriosas sobre o caso da Juliana e uma semana depois ela recebeu a notícia de que havia sido aprovada para fazer o tratamento.
Outras formas de ajudar
Além da arrecadação online, também estão sendo organizadas outras formas para juntar recursos para o tratamento de Juliana. Confira:
Feijoada beneficente: marcado para o dia 26 de agosto, a partir das 11h. O prato será servido no salão da Igreja Católica Santa Luzia. Os cartões já estão sendo vendidos por R$ 20, e toda a renda será revertida para a guaramirense.
Camisetas da campanha: estão sendo vendidas camisetas da campanha #JuntoscomJuliana, cada uma por R$ 30 e disponíveis em todos os tamanhos.
Mais informações pelo WhatsApp (47) 9 9112-7724.
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