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Mais de 16 mil eleitores tiveram o título cancelado por falta de revisão na microrregião

Primeiro turno será em 15 de novembro | Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por: Elissandro Sutil

27/07/2018 - 05:07

Dos mais de 109 mil eleitores de Jaraguá do Sul, cerca de 15 mil não poderão apertar a tecla “confirma” nas eleições de outubro deste ano. Isso porque o município passou pelo cadastramento biométrico obrigatório, mas esses eleitores não procuraram o Cartório Eleitoral dentro do prazo estipulado.

Além de Jaraguá do Sul, na região, o município de Corupá também entra na lista de cidades com o cadastramento obrigatório e pouco mais de 1,3 mil eleitores não realizaram o cadastramento. Já nas cidades em que o cadastramento era opcional, os eleitores procuraram regularizar a situação antes que se tornasse regra.

Em Schroeder, mais de 70% já estão com o cadastro biométrico concluído. Em Guaramirim, a porcentagem chega a 46,45% e em Massaranduba, pouco mais de 15% dos eleitores já realizaram o cadastro biométrico. Em Santa Catarina, pouco mais de 63% dos eleitores estão com o cadastro em dia.

Para o chefe de cartório da 87ª zona eleitoral, Ricardo André dos Santos, a projeção é de que depois das eelições, os jaraguaenses procurem deixar a situação regular, fazendo com que a porcentagem caia para cerca de 10% com tendência a diminuir ao longo do próximo ano.

Ele frisa que o objetivo da revisão é, justamente, atualizar o número e os dados dos eleitores de cada região. Segundo Dos Santos, um bom número dos que não regularizaram a situação não reside mais nos municípios.

“A Justiça Eleitoral sempre vislumbra que existe sim um número de eleitores que moram na cidade e não compareceram, mas existe também um bom número que não mora mais na cidade, o objetivo é este”, diz.

Impossibilidade de votar

O chefe de cartório explica que o prejuízo para quem não fez o cadastramento biométrico é a ausência das urnas em outubro. Sem a possibilidade de votar, ressalta Dos Santos, não há como exercer o papel cidadão e democrático.

Ao regularizar a situação após as eleições, o eleitor terá que efetuar o pagamento de multa pela ausência às urnas, que é de R$ 3,50 por turno eleitoral. “Nós fizemos um trabalho ostensivo e a gente esperava mais, a gente esperava uma participação maior, acredito que até ficou dentro da média”, finaliza.

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP