Depois de passar por um parto de emergência por conta da Covid-19, Marina Matte ainda teve que ficar 32 dias longe da filha recém-nascida, pois a bebê precisou ficar internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal do Hospital Regional São Paulo (HRSP). Somente na terça-feira (15), a mãe pegou a filha Maria Helena no colo para levá-la para casa, em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina.
Marina contraiu o vírus no final da gravidez e por conta disso ficou muito fraca e teve que ser hospitalizada. Ela foi submetida à uma cesariana de emergência no dia 12 de maio, com 31 semanas. Tanto a mãe como a bebê corriam risco.
“Os médicos me intubaram e fizeram o parto, mas acharam que eu não ia sobreviver. Eles ligaram para o meu marido e falaram que iam fazer o possível para salvar a neném, mas achavam que eu não ia resistir. Mas, graças a Deus e à equipe maravilhosa do hospital, eles salvaram as duas”, conta Marina.
A mãe teve que ficar internada por duas semanas na UTI e recebeu alta no dia 29 de maio. Porém, ela ainda teve que continuar longe da filha, que continuou na UTI Neonatal do HRSP.
“Na UTI Neonatal tem um espaço que as mães podem ficar, mas eu não tinha condições. Estava muito fraca ainda, perdi muito líquido. Eu não tinha condições nem de andar sozinha. Então tive que ficar em casa me recuperando,” relata a mãe.
Marina conta que o momento que pegou a bebê Maria Helena no colo na terça-feira (15) foi emocionante e está muito feliz de finalmente reunir toda a família em casa. Ela tem outro filho de nove anos.
*Com informações de NSC Total.