A 44ª Assembleia Diocesana de Pastoral, realizada entre os dias 20 e 21 de setembro, reuniu cerca de 400 representantes das 65 paróquias da Diocese de Joinville.
A instituição pretende realizar mudanças. A partir de 2020, o evento principal vai se chamar “Celebração Diocesana de São José Operário e 18ª Romaria do Trabalhador”, onde os devotos vão se encontrar na paróquia Santa Luzia, no bairro Paranaguamirim e seguirão em caminha por aproximadamente 15 quilômetros até o santuário Senhor Bom Jesus de Araquari.
Além disso, o grupo formado por fiéis, padres, diáconos, coordenadores de pastorais, movimentos e o bispo Dom Francisco Carlos Bach participaram de uma palestra sobre a Pastoral Urbana e igrejas que encontraram vocações próprias.

Evento reuniu representantes de 65 paróquias | Foto: Eduardo Schmitz
A formação foi conduzida pelo padre Vânio da Silva, reitor do Seminário Teológico de Florianópolis. Ele abordou exemplos de igrejas que fazem, para ele, um atendimento diferenciado, e usou o caso do Centro de Espiritualidade Urbana, na Argentina, como exemplo.
Para ele, o espaço tem como principal objetivo atender as necessidades espirituais de quem transita e trabalha na região.
“Por lá, são quatro áreas prioritárias de atendimento: o sacramento com foco na eucaristia e na confissão. Depois, o acompanhamento de realidades familiares com orientação para casais em segunda união, atendimento de pessoas que perderam entes queridos, pais que adotaram filhos, entre outros. Em terceiro lugar é feito o acompanhamento laboral já que o Centro de Espiritualidade Urbana está inserido em local de trabalho de muitas pessoas. E por fim, orientação para um caminho de vida na fé”, contou o sacerdote.
A Pastoral Urbana caracteriza-se por ser um estilo de agir, tem sido discutida principalmente por causa do processo de urbanização das cidades.
Em Santa Catarina, por exemplo, 84,7 % dos moradores vivem em área urbana.
Assim como o padre palestrante, Dom Francisco Carlos Bach, bispo da Diocese de Joinville, falou sobre a necessidade da igreja ser um local de acolhida, um dos pedidos do Conselho Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Não basta ouvir o Bom Pastor, é necessário integrar-se e fazer parte solidariamente ao rebanho. Nós assumimos a responsabilidade do pastoreio da Diocese de Joinville. A nossa missão é sair à procura das ovelhas que deixaram a igreja”, afirmou o bispo.
Os responsáveis pelas quatro pastorais eleitas anteriormente como prioritárias na Diocese de Joinville fizeram um balanço das ações de evangelização que foram desenvolvidas e apresentaram objetivos a serem colocados em prática a partir de 2020.
Dividida em três etapas, Dom Francisco apresentou um projeto, segundo ele, para fortalecer os conselhos de pastorais: formação técnica, administração e economia e espiritualidade. Para ele, o objetivo é que a capacitação inicie no próximo ano, e se necessário, se estenda até 2021.
O bispo também fez orientações para a diocese, como mostrar as convicções da Igreja Católica, sem incitar ódio, deboche ou menosprezo.
Em 2020, será defino um novo plano de ação para os próximos anos.
O documento vai passar por aprovação da Assembleia que volta a se reunir daqui um ano.
Com informações de assessoria de imprensa.
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