Por meio de solicitação foi feita pela Procuradoria-Geral do Estado e atendida no fim da tarde da última sexta-feira (15), a Justiça retirou o sigilo da ação protocolada pelo governo de Santa Catarina que tenta recuperar prejuízos ao tesouro público no caso da compra dos respiradores fantasmas para tratamento que auxiliariam no combate a Covid-19.
No processo, o Estado pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de todas as contas da Veigamed, empresa envolvida no processo e responsável por fornecer os respiradores. A ação já resultou no bloqueio de R$ 11 milhões, mas, em razão do sigilo, não havia sido divulgada.
Segundo o procurador-geral do Estado, Alisson de Bom de Souza, a obra pede a “indisponibilidade dos bens tanto da empresa quanto da sócia e de outros réus”.
O governo informou à Justiça sobre a descoberta que teria havido uma negociação milionária entre a Veigamed e a Oltramed, localizada no Norte catarinense. Segundo Souza, a atitude é uma forma de “minimizar os prejuízos financeiros”.
O lote chegou no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, na quarta-feira (14) e permanece no local até o momento.
Além desse primeiro lote, há informação sobre importação de outras duas cargas. A pedido da PGE, também houve determinação de sequestro desses outros respiradores.
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