A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) confirmou, nesta quarta-feira (28), um caso importado de malária em Joinville. Conforme a informação, Angélica da Silva, de 29 anos, contraiu a doença após uma viagem a Moçambique.
Ela realizou consultas em um Pronto Atendimento público de Joinville após sentir os primeiros sintomas, mas a doença não foi diagnosticada. A paciente só descobriu estar com malária quando foi a um hospital particular da cidade. Angélica está internada há nove dias e encontra-se em coma induzido.
A malária é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles. Seus sintomas são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que pode ocorrer de forma cíclica.
Conforme a Dive-SC, as pessoas que se deslocaram para áreas com transmissão de malária correm risco de tê-la contraído, por isso é imprescindível que os profissionais de saúde estejam atentos ao histórico de deslocamento dos pacientes.
Apesar de ser uma doença grave, a malária tem cura. No entanto, é importante que o diagnóstico seja feito precocemente.
Os exames confirmatórios são realizados na rede estadual do Laboratório de Saúde Pública (Lacen/SC), que faz a análise imediatamente após a chegada da amostra. Já os medicamentos para o tratamento são distribuídos nas Gerências Regionais de Saúde.
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