Onze médicos cubanos que atuavam em Joinville pelo programa Mais Médicos devem deixar o município até o final do ano. Os profissionais estavam na cidade desde 2013 e vão embora porque o governo de Cuba decidiu suspender a participação no projeto brasileiro.
De acordo com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Joinville, os médicos de cuba atendem 4,5 mil usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) todos os meses.
Sem os profissionais a Prefeitura deve remanejar o quadro de servidores para tentar atender a demanda. O problema está no fato de que o governo municipal não tem como fazer novas contratações devido às limitações financeiras. Os profissionais cubanos eram pagos pelo governo federal.
Segundo a Prefeitura, a prioridade é garantir a manutenção do atendimento à população, mesmo que haja limitações causadas pelo impacto da saída dos profissionais. A Secretaria da Saúde está avaliando a possibilidade de realizar mutirões, ampliar o atendimento nos finais de semana, realocar profissionais da rede para suprir os atendimentos nas unidades e possíveis reagendamentos das consultas.
Serão priorizados casos urgentes, de retorno de exames e de renovação de receitas.
Veja as unidades que perderam os médicos cubanos
- UBSF Dom Gregório (Jardim Iririú) – 1 médico
- UBSF Moinho dos Ventos (Espinheiros) – 1 médico
- UBSF Floresta – 2 médicos
- UBSF Petrópolis – 2 médicos
- UBSF Paranaguamirim – 1 médico
- UBSF Itaum – 1 médico
- UBSF Jardim Edilene – 1 médico
- UBSF Parque Guarani – 1 médico
- UBSF Jarivatuba – 1 médico
Governo Federal lança edital nesta terça
O governo Federal, por sua vez, diz que vai repor os profissionais que irão deixar o país. Nesta terça (20) deve ser lançado um edital. Serão 11 vagas para Joinville, quatro para Araquari, três para Barra Velha e duas para Balneário Barra do Sul. Ao todo Santa Catarina deve ter 258 profissionais no programa.
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