A jaraguaense Taizamara Hegele Pereira lançou uma vaquinha online (vakinha.com.br/4152815) para auxiliar no tratamento de saúde de seu esposo, Antônio Paiva de Moraes, de 31 anos, que no dia 2 de outubro deste ano passou por uma delicada cirurgia para retirada de um tumor no cérebro.
Nesta terça-feira (5), Taizamara recebeu a informação de que a perícia de Antônio no INSS será feita somente no dia 30 de janeiro do ano que vem. E devido ao problema de saúde, ele, que trabalha na Equilíbrio Academia, em Jaraguá do Sul, precisou se afastar de suas funções e está sem receber salário há alguns meses.
A esposa de Antônio conta que, há mais ou menos oito meses, ele começou a ter dores muito fortes na cabeça e ao procurar o médico foi diagnosticado com um tumor cerebral. A única saída seria operar, mas pelo fato do tumor estar em um lugar de difícil acesso, a cirurgia poderia deixar sequelas na visão, na fala e na coordenação motora.
“Meu marido sempre foi muito ativo e, no primeiro momento, se negou a passar pela cirurgia. Mas, no início de setembro ele teve uma convulsão, porque o tumor estava crescendo e comprimindo o cérebro. Foi aí que ele tomou coragem de operar”, conta Taizamara.
Após o procedimento cirúrgico, ele teve isquemia (situação em que o sangue não chega em quantidade suficiente aos neurônios), que afetou sua função motora e deixou sua visão turva. “Antônio passou cinco dias na UTI do Hospital São José. Quando foi para o quarto, passou uma noite e, no dia seguinte, não falava mais e não respondia a nenhum estímulo. Então o médico o encaminhou para uma segunda cirurgia, porque ele estava com edema cerebral e foi preciso retirar parte da calota craniana”, explica a esposa.
Gastos com o tratamento
Agora em casa, Antônio está fazendo fisioterapia todos os dias e aula de hidro uma vez por semana, além de sessões de quimioterapia. Ele está em uma cadeira de rodas e não pode ficar sozinho, pois depende de uma pessoa para poder se locomover. “Contratei um cuidador para a parte da tarde e uma amiga fica com ele no período da manhã”, conta Taizamara.
“Estamos tendo muitos gastos também com remédios, exames, suplementos, alimentação diferenciada devido à quimioterapia. Estou fazendo de tudo para que ele fique o mais confortável possível, por isso a casa está tendo que passar por adaptações. O que tem nos mantido é a vakinha, pois ainda não conseguimos receber do INSS o auxílio-doença dele”, diz. “Graças a Deus estou com uma rede de apoio para dividir as atividades com o Antônio. A demanda diária é grande e tenho medo de demorar muito mais para receber o auxílio e não conseguir pagar todas essas despesas”, completa.
Interessados em ajudar também podem contribuir via Pix (chave [email protected]).