Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Jaraguá do Sul continua infestada pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças

Foto: Prefeitura de Jaraguá do Sul / Divulgação

Por: Elissandro Sutil

11/04/2022 - 13:04 - Atualizada em: 11/04/2022 - 13:59

A Secretaria de Saúde informa os números atualizados dos focos de Aedes aegypti no município, o mosquito que pode transmitir dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

Desde o início do ano até agora foram detectados 393 focos do mosquito, 36 casos suspeitos de dengue e três confirmados. Jaraguá é considerado infestado do mosquito desde março de 2019.

Em relação à situação entomológica, são 124 municípios considerados infestados em Santa Catarina, e Jaraguá do Sul é um deles.

Em relação ao mesmo período de 2021, o aumento foi de 11%. Os últimos municípios a serem incluídos na “lista vermelha da dengue” foram Arroio Trinta, Ascurra, Caçador e Flor do Sertão.

Quando é considerado infestado

A Dive-SC esclarece que os municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti são aqueles com disseminação e manutenção do vetor (larva) nos domicílios.

Ou seja, quando um foco é encontrado nas atividades de vigilância do vetor (realizadas por meio de armadilhas distribuídas nos municípios e por monitoramento de locais considerados pontos estratégicos, como: ferros-velhos, borracharias, depósitos de veículos etc) uma ação de varredura é desencadeada na região, dentro de um raio de 300 metros, para identificar e eliminar recipientes com água nos imóveis, locais onde o mosquito deposita seus ovos.

Além disso, é realizada a coleta de larvas na ação, com o intuito de detectar outros focos. Após dois meses dessa atividade inicial, retorna-se à área para fazer a identificação e eliminação de recipientes com água. Caso novos focos forem encontrados, o local passa a ser considerado infestado.

O município só deixa de ser considerado infestado após um período de oito meses sem a identificação de novos focos na área.

A gerente de Vigilância Epidemiológica Talita Sevegnani ressalta que “a luta contra o mosquito é responsabilidade de todos. Pedimos para que cada munícipe observe a sua casa e os possíveis locais que possam acumular água e servir de criadouro do mosquito Aedes aegypti. Também temos o canal da Ouvidoria do SUS 0800-642-0136 para denúncias de possíveis focos do mosquito”.

Estudos mostram que a melhor oportunidade para enfrentar o Aedes é na fase aquática (larva e pupa), em especial com a remoção ou vedação dos locais onde a fêmea põe seus ovos.

Para eliminar os criadouros do mosquito siga as seguintes medidas

  • Armazenar água de forma adequada, protegida, com tampa;
  • Manter a caixa-d’água vedada;
  • Atenção para os bebedouros do pet e pratos de plantas, limpeza e troca constantes;
  • Atenção com pequenos objetos e brinquedos que podem acumular água;
  • As plantas, em especial as bromélias, em território urbano, também podem ser focos do mosquito da dengue;
  • Cuidado com os ralos e calhas (manter limpos, ralos com tela e evitar água parada).

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP