A doação de sangue é uma atitude que salva vidas.
O sangue doado auxilia no tratamento de alguns pacientes e em casos de acidentes e cirurgias, que necessitam de transfusão.
Para atender essa demanda, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) precisa manter seus estoques em um nível adequado e seguro. Durante a temporada de Verão, esse desafio é ainda maior, já que nesta época as doações tendem a diminuir, e a procura por sangue pode aumentar.
Única forma
A responsável pela Divisão de Produção do Hemosc, Muriel Mazziero, lembra que o sangue é insubstituível, não podendo ser fabricado artificialmente, o que torna a doação a única forma de obtenção.
“Doar sangue é um ato simples, tranquilo e seguro. A doação espontânea e periódica é fundamental para a manutenção dos estoques. Uma única doação pode salvar várias vidas”.
Muriel afirma que todo o processo de doação leva, em média, 55 minutos e são retirados aproximadamente 450 ml de sangue.
A coleta é feita por pessoal capacitado e sob supervisão de um médico ou enfermeiro, garantindo o bem-estar do doador.
“A pessoa faz o cadastro com documento oficial com foto, depois passa por um processo de triagem para ver se cumpre os requisitos de doador. Em seguida é feita a retirada do sangue e, na sequência, encaminhada para um lanche”, explica.
O Hemosc necessita de todos os tipos sanguíneos, mas o estoque de O negativo costuma reduzir mais rapidamente.
“Como o O negativo é compatível com os outros tipos sanguíneos, ele é o sangue escolhido para transfusões de emergência, tendo um consumo maior e o mais afetado pelas diminuições das doações”, esclarece.
Condições
Para ser um doador é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 69 anos, ou mais de 16 na presença e autorização formal dos pais, e pesar mais de 50 quilos.
Não é necessário jejum, mas é recomendável uma alimentação leve nas 12 horas antes da doação.
Para saber os locais de doação de sangue no estado, acesse www.hemosc.org.br.
Saiba mais sobre a doação de sangue:
Tipos de doação
O doador pode candidatar-se à doação de três formas:
– Doação espontânea: atitude solidária para ajudar o próximo, de modo altruísta
– Doação vinculada: vinculada à algum paciente
– Doação autóloga: doar para si mesmo
O que é necessário para doar?
– Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
– Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
– O limite de idade para a primeira doação é de 60 anos;
– O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
– Pesar acima de 50 kg;
– Apresentar documento de identidade com foto, emitido por órgão oficial: RG, carteira profissional, carteira de motorista, etc;
– Evitar o jejum. Fazer refeições leves e não gordurosas nas horas que antecedem a doação;
– Evitar uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.
Intervalo entre as doações:
– Mulheres: 90 dias/ três doações nos últimos 12 meses;
– Homens: 60 dias/ quatro doações nos últimos 12 meses.
Não pode doar:
Quem tem ou teve as seguintes doenças:
– Hepatite após os 11 anos de idade;
– Lepra (hanseníase);
– Hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto;
– Doença autoimune;
– Doença de Chagas;
– Aids;
– Problemas cardíacos (necessita avaliação e declaração do seu cardiologista);
– Diabetes;
– Câncer.