Começa nesta quinta-feira (16) e vai até sábado (18) a segunda edição do Festival de Cinema de Jaraguá do Sul. Ao longo dos três dias, a população poderá conferir mais de 70 produções gratuitamente.
De acordo com Isaac Huna, idealizador do evento, os inscritos chegaram a quase 400, aumento de 40% em relação à primeira edição. A qualidade dos filmes melhorou nessa segunda edição.
“Na programação tem 75 filmes. Infelizmente ficou muita produção boa de fora”, declarou Huna.
A evolução se dá também na realização do evento. “Estamos dominando cada vez mais o conhecimento de como fazer um festival, é um aprendizado a cada ano”, diz Nelson Pereira, presidente do Instituto Fescine.
Huna diz que o primeiro passo, considerado o mais difícil, já foi dado. “A realização dessa segunda edição possibilitou uma edição mais consolidada, com mais participação nacional”.
O festival conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, através da Secretaria de Esporte Cultura e Lazer. De acordo com a titular da pasta, Natália Lúcia Petry, o orçamento cresceu para essa segunda edição.
“Remanejamos um pouco do orçamento para poder abraçar o festival. Acredito que seja uma crescente, a cada ano se consiga investir mais para que possibilite também o crescimento do evento”, explicou a secretária.
Pereira comemora a parceria com o pode público, que possibilita a realização do evento. “Ele está tomando forma, ele está desabrochando por que alguém acredita”, exalta.
O Instituto foi criado para dar todo o suporte técnico, estrutural e operacional para a realização do evento, enquanto a Secretaria oferece o apoio financeiro para que tudo seja possível.
Todo o Brasil representado
A diversidade é um dos pontos fortes do evento, que conta com filmes produzidos em vários estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Bahia e Roraima, por exemplo.
“Nós recebemos muitas pessoas de fora, as inscrições dos filmes e das produções elas são das mais variadas partes do Brasil”, diz Pereira.
Neste ano o festival contará também com a exibição de uma produção internacional, vinda da Argentina.
“Percebendo que o cinema independente está se tornando mais criativo, independente dos padrões existentes no eixo Rio-São Paulo”, avalia Isaac Huna.
O chefe de programas e projetos da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, Dinalberto de Lucca Moreira, explica que o cinema nacional é um pouco diferente dos filmes produzidos em Hollywood.
Os filmes americanos costumam ter começo, meio e fim, algo que nem sempre acontece no cinema brasileiro, que muitas vezes encerra o filme com uma interrogação, deixando o público pensando.
“O festival procurou mesclar filmes que o brasileiro está acostumado a assistir, com esses filmes bem no estilo brasileiro”, declarou Moreira.
Futuro nas crianças e jovens
Para o festival apenas o presente, a mostra de filmes, não é suficiente. O futuro das crianças e jovens jaraguaenses interessa aos organizadores.
De acordo com Huna, o objetivo é criar um polo de produção na cidade, para fugir do tradicional eixo Rio-São Paulo.
“O festival nasceu por uma necessidade da gente formatar novas cabeças técnicas, atores e etc, porque a região não tem essa tradição”, explica o idealizador do projeto.
A Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer incluiu no orçamento e está tratando da logística para que o público jovem, das escolas, possam assistir aos filmes e acompanhar o festival. “A entrada é gratuita e ainda será disponibilizado o transporte”, avisa Moreira.
“O nosso público basicamente são as crianças, que é o futuro, aqueles que vão desenvolver um trabalho interessante daqui pra frente”, garante Huna.
Programação
O Festival acontece no Pequeno Teatro da Scar, vai de quinta a sábado e a programação completa pode ser encontrada no site do evento, clicando aqui.
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