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Estoques do kit intubação ainda atendem a demanda em Jaraguá do Sul

Rodrigo Ferreira, presidente da Associação Médica. Foto: Divulgação/PMJGS

Por: Elissandro Sutil

15/04/2021 - 16:04 - Atualizada em: 15/04/2021 - 16:42

A possibilidade de desabastecimento de medicações sedativas, os chamados kits de intubação (sedativos, neurobloqueadores, anestésicos) usados em pacientes graves internados com covid-19, preocupa as equipes médicas em hospitais pelo país.

Em Jaraguá do Sul, de acordo com o presidente da Associação Médica, Dr. Rodrigo Ferreira, os estoques destes medicamentos, embora bastante reduzidos, ainda permitem trabalhar com a assistência adequada aos pacientes. Segundo ele, a expectativa é de reabastecimento para os próximos dias.

“Nós aguardamos, com grande expectativa, a chegada de mais medicamentos, o mais breve possível. Eles devem ser disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde em ação conjunta com o Ministério da Saúde”, informa.

Os sedativos anestésicos são medicamentos usados nos pacientes internados nas unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que precisam ser intubados. Eles têm a função de manter a pessoa sedada e relaxada enquanto ela respira com a ajuda de um aparelho respirador.

“São medicações importantes para que não haja prejuízo na qualidade dos atendimentos. Claro que é motivo de grande preocupação para nós, que atuamos dentro dos hospitais”, salienta Rodrigo Ferreira.

Segundo o secretário de Saúde, Alceu Gilmar Moretti, o Comitê Gestor da covid-19 em Jaraguá do Sul já oficializou o estado sobre a necessidade de manter em dia o abastecimento dos estoques.

Alceu Gilmar Moretti, secretário de Saúde. Foto: Divulgação

De acordo com ele o problema não passa pela questão financeira, mas pela escassez de produtos no mercado. “São medicamentos fundamentais, inclusive, para mantermos os leitos de UTI ativos”, reforça.

O presidente da Associação Médica pede a colaboração das pessoas para que sigam as orientações de prevenção à covid-19 a fim de desacelerar os números de contaminados e, por consequência, os casos graves que necessitam de internações e acabam por sobrecarregar os hospitais.

“Com a ajuda de todos, nós vamos superar esses desafios”, finaliza Ferreira.

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP