Em entrevista, a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Vanessa Vieira da Silva, esclarece algumas dúvidas sobre a gripe A. A campanha de vacinação vai acontecer a partir do dia 25 nos municípios da região. Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e os funcionários do sistema prisional. A pessoa fica imunizada na hora ou leva algum tempo? A vacina leva de 15 a 20 dias para ajudar o organismo a desenvolver a imunidade. Só depois desse prazo que a pessoa ficará protegida. Qual a diferença entre as gripes A e B? A influenza B é a mais comum, a exemplo daquela gripe que temos no dia a dia. Já a Influenza A pode ocorrer por dois subtipos H1N1 e H3N2. Os dois têm um potencial de desenvolver complicações muito maiores que a Influenza B. Como sabemos se a pessoa está com o vírus? É difícil identificar a diferença na sintomatologia, pois são muito parecidas. A H1N1 não é como uma gripe que se trata em casa e, se aparecer os primeiros sintomas, como dor de garganta com tosse, coriza, febre e dor no corpo, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde. Qual o tratamento mais adequado? A pessoa que apresenta os sintomas precisa procurar uma unidade de saúde. O médico vai avaliar a necessidade de iniciar o tratamento com o tamiflu (um antiviral). Usando esse medicamento nas primeiras 48 horas após o sintoma pode evitar complicações. Como a pessoa deve fazer para se prevenir? São duas medidas bem básicas: lavar as mãos várias vezes ao dia e a etiqueta da tosse que é usar um lenço para cobrir a boca ou usar o antebraço no momento do espirro ou tosse.