Empresa coleta dados sobre a drenagem pluvial de Jaraguá do Sul

Foto: Sérgio Luiz/Samae

Por: Elissandro Sutil

20/05/2021 - 10:05 - Atualizada em: 20/05/2021 - 10:59

Iniciou nesta quarta-feira (19) mais uma etapa do trabalho de elaboração do Plano Diretor de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas do Município de Jaraguá do Sul.

O trabalho está sendo executado pela empresa Evolua Ambiental Engenharia e Arquitetura Ltda, de Itajaí.

A etapa que começou nesta semana, tem por objetivo fazer o levantamento cadastral, que inicialmente será de 50 quilômetros de rede de micro drenagem. A expectativa é de que, em 30 dias, esse trabalho esteja concluído.

As medições de campo começaram pela bacia hidrográfica da região central e se estenderão para os bairros. Uma vez coletados os dados, será possível fazer a modelagem hidrográfica e entender o comportamento hidráulico da água da chuva nessas galerias.

“Com esses dados em mãos, será possível solucionar os problemas que forem identificados”, explicou a engenheira sanitarista ambiental, Nayla Libos, sócia da Evolua.

O diretor presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Ademir Izidoro, acompanhou o trabalho de campo e cobrou celeridade na coleta das informações e que o levantamento ocorra nas áreas mais afetadas pelos alagamentos.

“Queremos saber as causas desses alagamentos, onde está o problema e resolver o mais rápido possível. Tendo um retrato fiel da situação, poderemos nos antecipar e deixar a cidade mais organizada”, afirmou.

O contrato com a empresa também prevê que ela apresente um programa de medidas de controles estruturais e não–estruturais com alguns objetivos básicos:

  • Reduzir os prejuízos decorrentes das inundações;
  • Melhorar as condições de saúde da população e do meio ambiente urbano, dentro de princípios econômicos, sociais e ambientais;
  • Planejar os mecanismos de gestão urbana para o manejo sustentável das águas pluviais e da rede hidrográfica do município;
  • Planejar a distribuição da água pluvial, com base na tendência de evolução da ocupação urbana;
  • Ordenar a ocupação de áreas de risco de inundação através de regulamentação;
  • Restituir parcialmente o ciclo hidrológico natural, reduzindo ou mitigando os impactos da urbanização;
  • Formatar um programa de investimentos de curto, médio e longo prazo que, associado aos benefícios produzidos por esses investimentos, viabilize a obtenção de recursos para implantação das medidas propostas no plano.

O contrato foi assinado em fevereiro desse ano e tem a validade de seis meses.

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