Elefanta que fugiu de zoológico do Vale do Itajaí em 2011 morre no Rio de Janeiro

Foto Divulgação

Por: Felipe Elias

25/09/2020 - 16:09 - Atualizada em: 25/09/2020 - 16:56

O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro anunciou, nesta quinta-feira (24), a morte da elefanta asiática Carla. O paquiderme ficou conhecido em Santa Catarina após fugir de um zoológico situado na cidade de Salete, no Alto Vale do Itajaí, em dezembro de 2011.

Na ocasião, o animal arrebentou uma cerca elétrica e pulou um fosso. Ela andou pela rua central do município, que tem menos de 8 mil habitantes, e entrou em um rio. Com a ajuda de um domador, Carla foi resgatada e, dias depois, transferida para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até agora.

De acordo com estimativa do zoológico carioca, a elefanta tinha entre 50 e 60 anos, idade já considerada avançada para a espécie. Sob cuidados humanos, somente 1% dos elefantes asiáticos ultrapassa 50 anos e a longevidade de Carla era considerada uma situação pouco comum.

Apesar disso, a causa da morte ainda será confirmada por uma junta médica especializada.

Nota divulgada pelo Jardim Zoológico do Rio de Janeiro

O BioParque do Rio vem a público informar, com pesar, a morte da elefanta asiática Carla, que vivia no parque desde 2011.

O corpo de especialistas do BioParque, com o suporte técnico da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), já vinha acompanhando as condições de saúde da elefanta há meses, já que se trata de um animal idoso. Embora não se saiba ao certo, estima-se que Carla já tivesse entre 50 e 60 anos, idade considerada avançada para a espécie. Sob cuidados humanos, somente 1% dos elefantes asiáticos ultrapassa 50 anos e a longevidade de Carla era considerada uma situação pouco comum. A causa será confirmada por uma junta médica especializada.

Carla chegou ao então RioZoo em 2011, após uma conturbada fuga do zoológico do município de Salete, em Santa Catarina, e desde então, encontrou no local carinho e tratamento digno.

Dentro de poucos meses, Carla dividiria um espaço 10 vezes maior que o atual com Koala, a outra elefanta da mesma espécie que atualmente vive no parque. Essa integração era um antigo sonho do corpo técnico e da direção do parque que se dedicou com amor e carinho até seu último minuto de vida.

Dela, ficarão ótimas lembranças e também prestaremos as devidas homenagens.

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