Dive reforça a importância da vacinação de adolescentes contra o HPV e a meningite

Por: Windson Prado

17/03/2018 - 20:03 - Atualizada em: 18/03/2018 - 19:58

Com o slogan “Não perca a nova temporada de vacinação contra a meningite C e o HPV”, o Ministério da Saúde lançou nesta semana a Campanha de Mobilização e Comunicação para a Vacinação de Adolescentes contra HPV (Papiloma Vírus Humano) e meningite. A campanha tem o objetivo de alertar as pessoas sobre a necessidade da vacinação, além de esclarecer sobre mitos e boatos fornecendo informações baseadas em estudos científicos.

A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) alerta pais e responsáveis para a vacinação contra o HPV em meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além da dose para a meningite C, em jovens de 11 a 14 anos.

Em Santa Catarina, 46.910 meninas completarão nove anos de idade em 2018 e, por isso, farão parte do público-alvo de vacinação contra o HPV. Desde a implantação da vacina no país, em 2014, 250.338 (80,5%) já receberam pelo menos uma dose. Porém, 113 mil ainda precisam se vacinar.

Em relação aos meninos houve, em 2018, a inclusão de duas faixas etárias (11 e 14 anos de idade), por isso 110.982 meninos passam a fazer parte do público-alvo. Em 2017, 60.073 (54,3%) meninos receberam alguma dose da vacina, mas outros 50.559 na faixa etária entre 11 a 14 anos ainda precisam procurar uma unidade de saúde para se vacinar.

Sobre a meningite, em 2017, 107.025 adolescentes tomaram a vacina contra a doença, com cobertura de 49,5% no Estado. Em 2018, o MS ampliou a faixa etária da vacina contra a meningite C para adolescentes de 11 e 14 anos de idade. Em SC, 322.345 adolescentes deverão receber a dose.

As vacinas HPV e meningocócica C para adolescentes já fazem parte do calendário de rotinas disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde, respectivamente, 2014 e 2017. A vacinação é oferecida gratuitamente nas 1,2 mil salas de vacina da rede pública de saúde. “Nosso objetivo é estimular a vacinação contra o HPV e a meningite C em meninos e meninas de todo o Estado. Os municípios também devem buscar parcerias locais com as escolas para, por exemplo, ampliar a cobertura vacinal, já que adolescentes configuram um público-alvo que dificilmente procura os centros de saúde.”, alerta Vanessa Vieira da Silva, gerente de imunização da Dive.

*Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado

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