Desde que a obras começaram, há quatro meses, na Rua Rosa Safanelli Tepasse, uma das 14 ruas licitadas pela Prefeitura de Guaramirim para serem pavimentadas, moradores vem se queixando dos incômodos provocados pela demora na entrega do asfalto.
“Quando tem sol temos que lidar com o pó e quando tem chuva com essa poça de água que se forma”, aponta o morador Laumir Carlos Montoski, 45 anos.
A rua, localizada no bairro Nova Esperança, está cheia de buracos e o trajeto é difícil.“Devido a poça, de vez enquanto os carros quase batem para desviar do buraco”, diz a morada Andreia da Rosa, 31 anos. “Quando chove e alaga, temos que desviar mesmo a pé para consegui passar”, acrescenta.
A equipe do jornal O Correio do Povo, que esteve no local por alguns instantes e constatou o problema. No trecho, uma criança de 10 anos acabou caindo devido algumas pedras soltas que foram deixadas no local e cortou o joelho.
Outro problema que os moradores enfrentam nos dias de chuva, é a falta de tubos. “Eles mexeram, retiraram as tubulações e não colocaram novamente. Quando chove, a água fica empossada”, comenta Montoski.
O prefeito Lauro Fröhlich afirma que prazo final para a empreiteira responsável, a Paviplan, entregar a obra é dia 3 de janeiro do ano que vem. De acordo com ele, a obra é feita em etapas e a retirada dos tubos faz parte do procedimento. “Não adianta eu abrir a rua e socar o barro hoje, e amanhã querer colocar o asfalto, ele não vai ficar”, explica Fröhlich.
Já o vereador Charles Longhi alega que o problema está na liberação de recursos para a empresa. “Lamento a obra não sair nesse ano, mas dizem que a empreiteira não recebeu o dinheiro destinado e, por isso, não irá fazer (o trabalho)”, diz.
Os recursos são provenientes de financiamento com o Badesc (Agência de Fomento de Santa Catarina) e, segundo a assessoria de imprensa, estão sendo liberados conforme a empresa realiza as medições da obra.
