Criciúma: portadores de Fibromialgia terão prioridade em atendimentos e vagas de estacionamento

Por: OCP News Criciúma

11/08/2020 - 08:08 - Atualizada em: 11/08/2020 - 12:05

Você já ouviu falar em fibromialgia? Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, essa doença atinge pelo menos 2,5% da população mundial. O fibromiálgico tem dor muscular generalizada e/ou crônica, no entanto, não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Normalmente, essa dor é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (a pessoa acorda cansada), falta de memória e atenção, podendo também gerar distúrbios do humor, como ansiedade e depressão.

Em Criciúma, os vereadores aprovaram o substitutivo global de autoria dos vereadores Arleu da Silveira e Tita belloli ao projeto de lei nº 53/2020 que garante aos portadores da doença prioridade de estacionamentos e preferência nos atendimentos em estabelecimentos públicos e privados.

Com isso os estabelecimentos públicos e privados localizados no município de Criciúma/SC deverão dispensar, durante todo o horário de expediente, atendimento preferencial aos portadores de fibromialgia.

Fica permitido aos portadores de fibromialgia:

I – estacionar nas vagas reservadas às pessoas com deficiência, mediante identificação e credenciamento dos beneficiários, nos termos da legislação específica;

II – utilizar, no transporte coletivo municipal, os assentos preferenciais destinados às pessoas com deficiência, conforme Lei 6.732, de 31 de maio de 2016.

Maria do Carmo da Silveira, de 63 anos, convive com a doença há 29 anos. As dores, sejam musculares ou de cabeça, fazem parte da rotina de Maria. Ela conta que, quando passa por momentos de nervosismo ou estresse, no dia seguinte amanhece com fortes dores pelo corpo. Há quase três décadas convivendo com a doença, a aposentada sente falta da assistência do Poder Público.

“Essa doença tinha que ser levada mais em consideração, que tivessem mais atenção conosco, pois a gente vai ao médico e ele fala ‘tem que fazer hidroginástica’, então isso teria que ter disponível, um tratamento mais especializado para que não sofrêssemos tanto, e fosse mais fácil de amenizar esse problema”, pontuou a aposentada.

 

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