Santa Catarina foi afetada, na última semana, pelo ciclone “bomba” extratropical.
Em Criciúma, o setor da agricultura apresentou elevados prejuízos e, por isso, a Gerência de Agricultura e Agronegócio está planejando ações para amenizar a situação.
Os bananicultores foram os mais afetados pela passagem do ciclone.
A cidade possui aproximadamente 800 hectares de bananas e a perda de cada uma, na fase adulta, gera o prejuízo de R$ 40.
Na terça-feira, a Gerência de Agricultura e Agronegócio fez uma reunião com técnicos engenheiros agrônomos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Ficou decidida a visita aos bananais, de forma presencial, a partir desta quarta-feira, para que seja possível fazer o levantamento exato dos prejuízos sofridos pelos agricultores.
“O ciclone bomba chegou com ventos de até 91 km/h em Criciúma. Isso ocasionou a perda de mais de 50% dos bananais da cidade. A reunião foi muito positiva e é sempre muito importante que o poder público, junto com a Epagri, estude medidas para amenizar os prejuízos”, comentou o pesquisador da Estação Experimental de Urussanga (EEUr), Marcio Sônego.
Após a visita e com dados mais precisos, será considerada a possibilidade de melhorar o escoamento das estradas internas dos bananais de escoamento da produção.
Também será analisada a possibilidade de dispor de mudas de bananas, além do fornecimento de nova cota de calcário para os agricultores.
“Durante as visitas, serão prestadas orientações, verificado o percentual de perda e buscadas soluções de melhorias para o bananal. As bananas são extremamente sensíveis ao vento por conta do peso do cacho e das folhas grandes. Pretendemos estar com todos os dados prontos até sexta-feira”, espera a gerente de Agricultura e Agronegócio de Criciúma, Maristela Oenning Borgert Bresciani.
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