Coronavírus: Cinco regiões de SC apresentam melhora na nova matriz de risco

Foto Agência Brasil

Por: Ewaldo Willerding Neto

02/10/2020 - 11:10 - Atualizada em: 02/10/2020 - 11:15

 

A Matriz de Risco Potencial atualizada nesta sexta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde, aponta que cinco regiões de Santa Catarina estão em risco Alto e outras 11 em estado Grave. Essa é a melhor condição do estado em relação ao risco de contaminação pelo novo coronavírus desde junho.

 

 

Em relação aos dados da semana passada, houve melhora em cinco regiões do estado: Serra catarinense, Oeste, Xanxerê, Médio Vale do Itajaí e Foz do Itajaí deixaram a classificação Grave (cor laranja) e passaram para o risco Alto (cor amarela).

O Extremo Oeste, até então a única região com o risco alto, foi reclassificada para o risco Grave. As demais regiões permanecem na mesma condição de risco Grave, de acordo com a nova matriz. Em junho, Santa Catarina chegou a ter 12 regiões de saúde no patamar gravíssimo.

Confira no mapa

Ilustração/SES

“Santa Catarina avança a cada semana no enfrentamento à pandemia e por isso hoje não temos nenhuma região em risco gravíssimo para a doença. Isso é resultado do empenho da população, que seguiu as normas sanitárias e de prevenção, dos municípios e do Governo do Estado, que atuou no momento certo. Nossa prioridade sempre foi garantir o atendimento aos pacientes em todas as regiões e por isso ampliamos os leitos de UTI. Nosso trabalho pela saúde dos catarinenses não para”, reforça o governador Carlos Moisés.

 

Nova avaliação

A Avaliação do Risco Potencial passou por avaliação diante do novo momento da pandemia, propondo um foco maior na atenção primária.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a nova matriz foi aperfeiçoada no sentido de trazer maior sensibilidade diante de cenários de melhora ou de piora.

“O Estado de Santa Catarina tem o melhor enfrentamento à pandemia do país. Isso traz segurança para as pessoas. Estamos trabalhando diante de um novo momento do enfrentamento, que é a necessidade de identificação rápida e qualidade no diagnóstico, monitoramento e rastreabilidade de contatos”, afirma. “Com isso atuaremos com segurança nos surtos que podem acontecer para reduzir ou evitar o impacto de uma segunda onda, que já vem atingindo outros países e estados”, acrescenta secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

A matriz de risco potencial das regiões foi atualizada durante a semana no site e os dados foram divulgados preliminarmente aos municípios catarinenses. A portaria 658 permite o retorno gradual de diversas atividades apenas nas regiões com o risco Alto e Moderado.

 

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