Compartilhe amor: confira os pets disponíveis para adoção em Jaraguá do Sul e região

Um ano com Romeu, esse gatão branquinho, fofinho e lindão, que deve estar com 5 anos de vida agora. Quem vê o bichano de pelo macio e visivelmente bem alimentado (até demais), não imagina o que ele passou. Até chegar a esse ponto, de ser amado e protegido, sofreu muito.

No início da pandemia, depois de perder minha gata, FELV positivo, prometi não ter mais bicho nenhum. Mas, um dia, um amigo disse que quem ama os animais tem essa missão de tornar linda a vida de tantos quanto puder. “Outros precisam do seu amor”, ele enfatizou.

Um mês depois, me apaixonei ao ver um vídeo da ONG Bigodes e Ronrons e decidi trazer outra felina (sim, uma fêmea) para casa. Mas ela já havia sido adotada. Resolvi tentar o Flóki, hoje Romeu – embora a ideia de ter um macho não me agradasse. São territoriais e agitados, pensei.

Romeu ao ser adotado, um ano atrás, e nos dias atuais | Foto: Arquivo Pessoal/Ana Paula Gonçalves

Para minha surpresa, Romeu chegou ronronando e pedindo abraços, fazendo “pãozinho” nas minhas pernas, reivindicando atenção e carinho. Meses antes, tinha se escondido em uma churrasqueira para morrer, pois havia uma enorme ferida aberta em seu pescoço (mais ou menos uns 4cm), povoada por larvas (miíase).

Acolhido pela Bigodes e tratado, Romeu se recuperou e veio preencher nossa casa com seu jeitinho tímido e carinhoso. Ainda foge das visitas, não gosta de barulhos muito acentuados, teme movimentos bruscos e odeia sair de casa.

Mas demonstra todo seu amor e gratidão com lambeijos, enroscando-se na gente para receber carícias ou para dormir. Nesta quarta (26), completamos um ano de convivência e da certeza de que adotar Romeu foi a escolha certa. Tivemos nova chance de compartilhar amor e gratidão.