Comissão de Finanças discute falta de medicamentos e vacinas no Cbea

Por: OCP News Jaraguá do Sul

01/12/2017 - 19:12 - Atualizada em: 01/12/2017 - 19:20

Processo licitatório para compra de medicamentos e vacinas para o Centro de Bem-Estar Animal (CBEA) foi assunto na Comissão de Finanças desta quarta-feira (29) na Câmara de Vereadores. Representantes das Secretarias de Meio Ambiente e Administração e Planejamento participaram da reunião para obter informações sobre o processo licitatório.

Além da falta de medicamentos, também está faltando a vacina contra a cinomose, justamente a doença que provocou a interdição do Cbea devido ao surto da doença, no último dia (21). O surto iniciou no dia 17, com 21 dos 70 cães infectados. Em seguida, três filhotes vieram a óbito.

Animais infectados continuam isolados no Cbea em tratamento|Foto/Arquivo

O Centro de Bem-Estar Animal continua interditado. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, o quadro continua igual. Os cães infectados continuam isolados e em tratamento.

A diretora executiva da Secretaria de Administração e Planejamento (SAP), Daniela Civinski Nobre, afirmou que a secretaria recebe a demanda dos órgãos e faz os processos licitatórios.

Ela explicou que, para medicamentos e vacinas, em geral é realizada licitação do tipo ata de registro de preço, em que é feita uma previsão de compra para todo o ano. Segundo ela, foi feita uma licitação no valor de R$ 300 mil no início do ano para compra de medicamentos e vacinas para o CBEA e esse contrato está em andamento até o final do ano.

Ainda segundo a diretora, para o item vacinas essa licitação deu deserta, ou seja, não apareceram empresas interessadas a participar da licitação. Para 2018 será feito um novo processo licitatório, de acordo com Daniela, para o qual a Sema está fazendo orçamentos de preços de medicamentos e vacinas.

De acordo com o representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Jackson Santos, há uma dificuldade para conseguir fornecedores. “Na licitação é feita uma previsão do preço para o ano todo, e esses preços variam muito no mercado ao longo do ano, inclusive por causa da variação do dólar, o que faz com que as empresas não se interessem em fornecer esses produtos para a administração pública”, explicou.