Começam as obras para a construção do Parque Via Verde em Jaraguá do Sul

Novo parque vai margear o Rio Itapocu e terá espaço para caminhada, ciclovia entre outros | Foto Eduardo Montecino /OCP News

Por: Elissandro Sutil

08/01/2019 - 05:01 - Atualizada em: 08/01/2019 - 14:26

As obras de construção do Parque Via Verde começaram nesta segunda-feira (7) em Jaraguá do Sul.

Com uma área total de aproximadamente 60 mil metros quadrados e voltado à contemplação, práticas de atividades físicas e convivência, o parque ficará às margens do Rio Itapocu, no bairro Ilha da Figueira.

O trecho se estenderá da ponte do Centenário até à Ponte do Trabalhador. O presidente da Fujama (Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente), Normando Zitta Junior, explica que o projeto foi dividido em duas fases.

A primeira, que começou nesta segunda-feira, irá cobrir uma extensão de 550 metros de parque, em uma área de 15 mil metros quadrados, aproximadamente. A área corresponde a dos imóveis que já foram desapropriados.

Os trabalhos da primeira fase vão começar pelas obras de terraplenagem, enroncamento da margem e drenagem.

Na sequência, serão trabalhados o paisagismo e construção de ciclovia e banheiros, além da instalação de uma academia da terceira idade. A primeira fase do parque está orçada em R$ 1 milhão.

“Estão sendo utilizados os recursos de uma multa entre a Fujama e o Ministério Público paga por uma empresa que cometeu uma infração ambiental”, informa o presidente. A previsão de conclusão da primeira parte do parque é para julho deste ano.

Já na segunda fase do projeto terá ainda quadras esportivas, campo de futebol, pista de skate, pista de caminhada, um “parcão” – área pensada para os cães – e área de convivência com espaço para instalação de food trucks.

O orçamento previsto para esta parte é de R$ 3,2 milhões, sendo que R$ 800 mil são para a desapropriação de imóveis.

“Já temos R$ 500 mil desse valor, que é da Lei da Área Urbana Consolidada. Para que os proprietários de áreas à beira dos ribeirões se regularizassem era preciso pagar taxas, e essas taxas serão usadas para as desapropriações”, conta o presidente.

Ele acrescenta que o parque terá equipamentos robustos, de concreto e de fácil manutenção, tanto por se tratar de uma área inundável – funcionando como um reservatório de água durante as cheias –, e também por questões de eventuais danificações aos equipamentos.

A segurança do local será reforçada com a instalação dos banheiros em frente à Estação de Tratamento do Samae, que possui câmeras de vigilância, além da iluminação, toda de LED, que funcionará automaticamente.

Novo modelo de trabalho

O presidente destaca o novo modelo de trabalho para a realização do parque, envolvendo diversas secretarias e setores da Prefeitura, com cada uma contribuindo de alguma forma ao projeto.

O Samae, por exemplo, ficará responsável pela questão dos banheiros, as quadras e equipamentos de atividades físicas são de responsabilidade da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e a iluminação caberá à Secretaria de Urbanismo.

A Amvali (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) também contribuiu, com a elaboração dos projetos executivos.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Procuradoria Geral, Secretaria de Obras e a própria Fujama também fazem parte do trabalho integrado.

“Esse modelo é o novo jeito que o prefeito Antídio Lunelli (MDB) tem pedido, por conta da escassez de recursos, todas as secretarias contribuem”.

 

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