Para aumentar a proteção contra o coronavírus, as pessoas estão tendo que inserir o uso de máscaras em suas rotinas. Como tudo na vida, adquirir um novo hábito demanda atenção, disciplina e repetição. No caso das máscaras, o desafio é aprender as regras de utilização e incorporá-las ao dia a dia para garantir a sua eficácia.

Contudo, um problema que está se tornando bastante comum neste período de pandemia da Covid-19 é o descarte irregular de máscaras, botando em risco a saúde de outros indivíduos, sobretudo dos trabalhadores que realizam a coleta e separação dos resíduos sólidos.

De acordo com a Cooperativa dos Trabalhadores Coletores de Resíduos Recicláveis de Blumenau (Cooperreciblu), embora os cuidados sejam tomados para a segurança dos trabalhadores, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), os cooperados têm encontrado, durante a triagem do material reciclado, uma grande quantidade de máscaras cirúrgicas usadas, contribuindo para uma possível proliferação do novo coronavírus.

Se para os cooperados o problema é iminente, os descartes incorretos de resíduos como as máscaras também causam muitos danos ao meio ambiente e, consequentemente, a toda população. “Representam um risco se forem disseminados na comunidade, no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para pessoa”, alertou o professor do curso de engenharia ambiental da Furb, Joel Dias da Silva.

Como fazer o descarte correto das máscaras?

  • Não coloque a máscara no lixo reciclável, pois ela poderá contaminar quem separa os resíduos na estação de reciclagem;
  • Ao fazer o descarte, coloque a máscara dentro de um saco plástico resistente e bem fechado;
  • Caso esteja na rua, a pessoa deverá guardá-la em um saco plástico e depois descartá-la no lixo comum;
  • Não esqueça de higienizar as mãos com álcool gel ou sabão e água logo após o descarte.

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