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Com queda por conta da pandemia, Hemosc reforça a necessidade de doação de sangue em SC

Estão em situação reduzida dois dos oito grupos sanguíneos coletados: B- e A-, e em nível de alerta os tipos A+ e O+ | Foto Mauricio Vieira/Secom

Por: Ewaldo Willerding Neto

09/09/2020 - 11:09 - Atualizada em: 09/09/2020 - 11:37

A pandemia de Covid-19 tem causado queda nas doações de sangue em Santa Catarina. Diante disso, o Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemosc) reforça a necessidade de doadores para manutenção dos estoques.

Antes dos registros de casos de coronavírus, a entidade recebia uma média de 10 mil doações mensais. Atualmente, o número caiu para cerca de 8,5 mil, o que corresponde a uma diminuição de 15%.

Os estoques estão, em média, 16 % abaixo do nível ideal. Como consequência, estão em situação reduzida dois dos oito grupos sanguíneos coletados: B- e A-, e em nível de alerta os tipos A+ e O+.

Conforme a assessora técnica do Hemosc de Florianópolis, Michelen Debiasi Ghedin, a recomendação de isolamento social e o receio de contaminação contribuíram para a queda nas doações. Ela explica que o Hemosc adotou algumas medidas de prevenção para evitar a propagação do coronavírus.

Com a retomada das cirurgias e dos atendimentos de alta complexidade, a preocupação aumenta nos hemocentros do estado | Foto Mauricio Vieira/Secom

Hora marcada

A doação de sangue também está funcionando com hora marcada, com o espaçamento necessário para evitar aglomerações. Michelen destaca que a ocorrência de doenças e de casos que demandam a transfusão de sangue continuam acontecendo, como por exemplo, tratamentos oncológicos, transplantes, acidentes e cirurgias em geral, o que torna necessário a presença de doadores regulares nas unidades.

Com a retomada das cirurgias e dos atendimentos de alta complexidade, a preocupação aumenta nos hemocentros do estado nas próximas semanas.

“Temos que repor nossos estoques diariamente, por isso todas as tipagens são bem-vindas e necessárias. Sentimos muito a queda nas doações. Doar sangue é seguro e tomamos todas as medidas de segurança. O sangue não tem substituto e tem uma validade muito curta. Então, pedimos para que a população continue doando e ajude a salvar vidas”, alerta.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.