Com apoio do Batalhão de Infantaria, vigilância vistoria mais de mil residências no bairro Fátima

O bairro Fátima é um dos mais infestados pelo mosquito, concentrando 10% dos focos da cidade | Foto: Phelippe José/Prefeitura

Por: Gabriel Junior

22/03/2019 - 09:03 - Atualizada em: 22/03/2019 - 09:51

No balanço de três dias de mutirão de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya esta semana no bairro Fátima, a Vigilância Ambiental de Joinville visitou mais de mil residências e comércio e eliminou três mil recipientes que eram potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti como pneus, embalagens plásticas, vasilhames, pratos de vasos, calhas.

“Nossas equipes foram bem recebidas pelos moradores, que ajudaram na eliminação desses recipientes com água. Em alguns casos foram emitidas advertências”, destacou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Nicoli dos Anjos.

Esse primeiro mutirão foi realizado durante três dias, de segunda a quarta-feira, com nove equipes formadas por agentes da Vigilância Ambiental e soldados do 62º Batalhão de Infantaria. O bairro Fátima é um dos mais infestados pelo mosquito, concentrando 10% dos focos da cidade.

O trabalho, realizado em conjunto com o Exército, é uma medida para o combate do transmissor da dengue, doença que teve dois casos de transmissão dentro do município confirmados neste ano.

Até esta semana, somente neste ano Joinville registrou 783 focos do mosquito, o que corresponde a 97% do total de 806 focos de 2018.

Jarivatuba e Boa Vista

Nesta sexta-feira (22) os mutirões prosseguem nos bairros Jarivatuba e Boa Vista. “Esse trabalho é educativo para os moradores e bom para nossos agentes pelo contato direto com a comunidade. Enquanto a população não estiver conscientizada sobre as medidas de prevenção, vamos continuar com ações de combate”, destaca a coordenadora Nicoli dos Anjos.

Para quem tem a suspeita de algum foco do mosquito, basta ligar para a Ouvidoria da Prefeitura de Joinville, no telefone 156, e fazer a denúncia. Caso o foco do mosquito Aedes aegypti  seja confirmado, o proprietário e/ou morador recebe orientações e, se não as seguir, fica sujeito a multa de 2 a 10 UPM’s (Unidade Padrão Municipal). Em março, a UPM é de R$ 288,42.

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