Começa nesta segunda-feira (23), em toda Santa Catarina, a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. A ação segue até o dia 1º de junho e o Dia D, data em que há uma mobilização nacional para chamar a atenção da população, será em 12 de maio.
“O objetivo da campanha é reduzir complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população-alvo da vacinação”, observou o secretário do Estado da Saúde, Acélio Casagrande.
Em Santa Catarina, a população-alvo para a vacinação é composta por 1.844.225 pessoas pertencentes aos seguintes grupos prioritários: crianças entre 6 meses e 5 anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; povos indígenas; professores do ensino infantil, fundamental e médio e de universidades públicas e privadas; indivíduos com 60 anos ou mais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
A imunização é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. A meta é alcançar uma cobertura de pelo menos 90% do público alvo. Até o momento, Santa Catarina recebeu 761 mil doses da vacina contra a influenza, o que representa 37% do total.
Santa Catarina intensifica vacina contra tétano
Segundo a Secretaria do Estado da Saúde, durante a vacinação contra a gripe, os agentes de saúde pública também devem intensificar a vacinação contra o tétano, especialmente para os adultos, grupo que apresenta baixa cobertura vacinal. Quem não tiver carteira de vacinação, ou a tiver perdido, também pode procurar o posto de saúde para tomar a vacina.
“Essa é uma estratégia estadual, pois ainda que tenhamos poucos registros de tétano em Santa Catarina, boa parte dos casos se apresenta de forma grave e, frequentemente, evolui a óbito. Isso é inaceitável, pois o tétano é uma doença totalmente prevenível por vacina”, explica a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Vanessa Vieira da Silva
No ano passado, 12 casos de tétano acidental foram confirmados no Estado, sendo a maioria entre pessoas maiores de 50 anos, dos quais 4 evoluíram para óbito. Isso representa uma taxa de letalidade de 33,3% acima da taxa nacional, que foi de 32,6%. A vacinação é a única maneira de evitar a doença, mas é preciso tomar três doses para garantir a imunização, com reforço a cada 10 anos.