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Bebê é intubada após ficar com 72% do corpo coberto por queimaduras causadas por reação a remédio

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

16/09/2021 - 13:09 - Atualizada em: 16/09/2021 - 13:56

Uma bebê de pouco mais de um ano de vida foi internada e intubada, após ter uma reação a um medicamento que tomou para tratar convulsões. Hugo Cristiano Penno da Silva, pai da criança, contou que a filha ficou com 72% do corpo coberto por queimaduras após tomar o remédio.

Na noite de quarta-feira (15), Helena Cristina foi levada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Antes, ela estava internada em uma unidade de saúde em Anápolis, a 55 quilômetros da capital, onde a família mora.

Em nota enviada na manhã desta quinta-feira (16), o hospital informou que a paciente “encontra-se na UTI da unidade, com o estado geral grave e respirando com a ajuda de aparelhos”.

“Decidiram intubá-la para ela não sofrer tanto, estão tratando. Como ela vinha tomando anticonvulsivos e parou estão olhando esse lado neurológico também. Ela vai ter uma consulta com um cirurgião sobre as queimaduras, que vai fazer uma avaliação, e deve passar por mais uma raspagem”, relatou o pai, em reportagem do G1.

Hugo contou como é difícil ver a filha na situação atual, mas que tem muita esperança na recuperação dela, que está sendo bem cuidada.

“Não tem como não se preocupar, ver tua filha brincando, interagindo contigo e de repente nessa situação. Mas está sendo bem atendida. Esperança a gente sempre tem”, completou.

Tratamento e diagnóstico

O pai contou que Helena começou a apresentar convulsões aos 5 meses de vida. Por causa da condição, ela foi avaliada por diversos neurologistas até que começou a tomar anticonvulsivos.

De acordo com Hugo, a estrátegia usada pela médica de Helena foi dar três remédios inicialmente e fazer a retirada gradativa.

“Quando ela estava tomando só um, um encefalograma apontou um tipo diferente de descarga e a médica prescreveu outro medicamento. Ela tomou só durante três semanas e depois começou a apresentar essa reação”, contou.

Porém, até que as reações fossem ligadas ao efeito do medicamento, os pais tiveram que passar por vários hospitais anapolinos.

“Primeiro fomos a UPA, ela estava com febre e o médico disse que era uma virose. No outro dia voltamos, a febre não passava e ela começou a ficar vermelha. Fomos a outro Cais e a diagnosticaram com rosácea”, disse o pai.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Anápolis comunicou que os procedimentos adotados “durante as duas consultas da paciente, nos dias 3 e 4 de setembro, seguem corretamente os protocolos adotados pela unidade”.

Depois disso, a criança foi receitada com antibióticos, mas ainda assim os problemas continuaram. De acordo com o pai, na última sexta-feira (10), Helena começou a soltar a pele do rosto e aparecer bolhas pelo corpo. Foi quando os médicos conseguiram diagnosticar a situação como sendo reação à medicação.

O nome e o laboratório do medicamento não foram divulgados.

Com informações de G1.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).