Aumenta número de áreas com focos de escorpiões em Blumenau

Foto Divulgação

Por: Giulia Venutti

16/07/2019 - 17:07 - Atualizada em: 16/07/2019 - 17:57

Blumenau registrou um aumento no número de áreas com focos de escorpiões amarelos nos últimos meses, de acordo com o controle da Vigilância Sanitária e Ambiental do município. Desde o início do monitoramento da presença do animal na cidade, em 2008, havia dois focos registrados. Atualmente, o número subiu para cinco pontos em diferentes regiões.

Os locais onde foram identificados os focos são nos bairros Escola Agrícola, Itoupava Norte, Vila Itoupava e Badenfurt. Embora os animais peçonhentos tenham maior atividade nas estações mais quentes do ano, o frio pode fazer com que busquem abrigo e cheguem às casas e áreas próximas das pessoas.

Como prevenir

Os acidentes registrados no município em 2017 e 2018 não são numerosos, três por ano, mas os veterinários alertam que os acidentes podem ser graves, principalmente quando ocorridos com crianças ou idosos.

“O escorpião não busca atacar a pessoa, o acidente geralmente ocorre quando a pessoa coloca a mão ou o pé sobre o animal. Eles costumam se esconder da claridade em lugares como calçados, armários, gavetas, panos e toalhas em áreas de serviço e banheiros, aumentando a chance de acidentes”, explica o médico veterinário da Vigilância em Saúde de Blumenau, Leandro Roberto Canesi Ferreira.

A picada do escorpião é venenosa e pode provocar efeitos tanto na região atingida quanto no sistema nervoso. Os sintomas mais comuns, conforme o Manual de Controle de Escorpiões do Ministério da Saúde, são dor no local, podendo ser acompanhada de sensações na pele como formigamento, queimação e dormência; febre ou temperatura mais baixa que o comum; e excesso de suor. Também pode haver vômito, náusea, arritmias e complicações neurológicas, como paralisia.

O que fazer em casos de acidente

  • Limpe o local com água e sabão;
  • Procure orientação médica imediata na unidade de saúde mais próxima ao local do acidente;
  • Se possível, fotografe ou capture o animal para levá-lo ao serviço de saúde, pois a identificação pode auxiliar no tratamento. Caso não possua capacitação para capturar o animal vivo, leve-o morto ao posto de atendimento;
  • Preste atenção quando as crianças se queixam de picada de insetos. Pergunte como era o animal e onde ele estava. Na dúvida, vá ao posto de atendimento médico mais próximo do local do acidente;
  • Não amarre, faça torniquete, não corte, perfure ou queime o local da picada;
  • Não aplique substâncias sobre o ferimento nem faça curativos que fechem o local antes do atendimento.

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