Atenção multiplicada: Temperaturas baixas exigem ainda mais cuidados com doenças respiratórias

Foto Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Por: Felipe Elias

13/05/2020 - 16:05 - Atualizada em: 13/05/2020 - 16:36

O inverno ainda não chegou, mas a queda de temperatura registrada nesta semana traz um alerta: é preciso multiplicar a atenção aos cuidados com a higiene para evitar a disseminação de doenças, principalmente as respiratórias. Nessa época de outono e inverno, as pessoas tendem a ficar em locais fechados, sem ventilação, aumentando as chances de infecção por vírus.

O médico infectologista da Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES), Eduardo Campos de Oliveira, ressalta que não é o frio que provoca doenças infecciosas. “Não é porque a temperatura está mais baixa que nós pegamos resfriados, gripes e até mesmo o coronavírus. Na verdade, a temperatura mais baixa faz com que os ambientes fiquem mais fechados, as pessoas fiquem mais agrupadas nestes ambientes e basta uma pessoa sintomática respiratória para que haja uma disseminação mais fácil dessas viroses”, explica.

No entanto, existem outros tipos de doenças atreladas diretamente à questão climática e ambientes mais secos que não estão relacionadas a infecções virais como, por exemplo, asma, rinite e outras alergias respiratórias. Neste caso, o tempo frio interfere e essa mudança climática pode desencadear crises dessas doenças, mas não há transmissão de pessoa para pessoa.

Segundo o infectologista da SES, Fábio Gaudenzi de Farias, “normalmente quando nós temos uma doença respiratória que não é infecciosa, uma doença alérgica, como uma rinite, por exemplo, não há febre. Então, essa seria a principal forma de diferenciar o que é infeccioso e o que não é”.

 

 

Doenças infecciosas, como a gripe e a Covid-19, podem causar uma série de sinais e sintomas, desde os mais leves, como coriza e mal-estar momentâneo, até quadros extremamente graves que precisam de internação, podendo levar à morte. Por isso, sempre que houver dúvidas, a persistência de sintomas ou, ainda, a evolução para quadros graves, há a necessidade de procurar atendimento médico.

Cuidados para evitar doenças infecciosas

  • Manter sempre os ambientes adequadamente ventilados;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Utilizar lenço descartável ao tossir, espirrar ou assoar o nariz;
  • Cobrir a boca e o nariz com o antebraço quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar os olhos, nariz e boca;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Ter uma alimentação balanceada ingerindo bastante água;
  • Usar máscara sempre que sair de casa;
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados;
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas;
  • Evitar contato com pessoas imunodeprimidas;
  • Não sair de casa se apresentar qualquer sinal ou sintoma.

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Felipe Elias

Jornalista formado, em 2008, pela UniFiamFaam, em São Paulo (SP).